Choosing to be Choosen: Childhood, Poverty and Child Marriage in Brazil
DOI:
https://doi.org/10.1590/0102.3772e36nspe18%20Keywords:
Child marriage, Gender, Marital relationsAbstract
Child marriage is a Brazilian social problem, affects more girls than boys and has as characteristics the girl’s consensuality and certain "agency” for the union. The objective of this research was to raise the gender’s subjective factors present in this so - called "choice" and to examine other specificities of the conjugal quotidian lived by the child spouses. This is a qualitative research, in which married girls from small cities in the state of Goiás were interviewed. It was understood that: they choose to be chosen; in the marital daily life, they live invisible aggressions to them, and they narrate daily violence and emotional abandonment before marriage. It is necessary to undertake new scientific research on this subject, as well as to create actions that provide other subjective possibilities beyond the maternal and loving destinies.
Downloads
References
Abdool-Zerezeghi, S. N., Greene, M., Hall, K., Murphy-Graham, E., Ani ta Raj, D., & Taylor, A. (2017). Child marriage in Latin America and the Caribbean. https://www.girlsnotbrides.org/wp-content/uploads/2017/01/Child-marriage-in-LAC-01.2017.pdf
Badinter, E. (1985). Um amor conquistado - O mito do amor materno. Nova Fronteira.
Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. Edições 70.
Braga, A. (2015). História da beleza negra no Brasil: Discursos, corpos e práticas. EdUSCar.
Campos, C. J. G. (2004). Método de análise de conteúdo: Ferramenta para a análise de dados qualitativos no campo da saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, 57(5), 611-614. https://doi.org/10.1590/S0034-71672004000500019
Clark, S., Bruce, J., & Dude, A. (2006). Protecting young women from HIV/AIDS: The case against child and adolescent marriage. International Family Planning Perspectives, 32(2), 79-88. https://doi.org/10.1016/j.cities.2005.08.005
Del Priore, M. (2000). Corpo a corpo com a mulher - Pequena história das transformações do corpo feminino no Brasil (1ª ed.). SENAC.
Duque-Arrazola, L. S. (1997). O cotidiano sexuado de meninas e meninos em situação de pobreza. In F. R. Madeira (Ed.), Quem mandou nascer mulher? Estudos sobre crianças e adolescentes pobres no Brasil (1ª ed., pp. 343-367). Rosa dos Ventos.
Fonseca, C. (2013). Ser mulher, mãe e pobre. In M. Del Priore (Ed.), História das mulheres no Brasil (10ª ed., pp. 510-553). Contexto.
Greene, M., & Rao, V. (1995). The marriage squeeze and the rise in informal marriage in brazil. Social Biology, 42(1-2), 65-82. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7481921.
Heilborn, M. L. (1997). O traçado da vida: Gênero e idade em dois bairros populares do Rio de Janeiro. In F. R. Madeira (Ed.), Quem mandou nascer mulher? Estudos sobre crianças e adolescentes pobres no Brasil (pp. 291-342). Rosa dos Ventos.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2014). Estatísticas de gênero: Uma análise dos resultados do censo demográfico 2010. In Estudos e pesquisas. Informação demográfica e socioeconômica. https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=288941
Lagarde, M. (2011). Los cautiverios de las mujeres. Madresposas, monjas, putas, presas y locas. Siglo XXI Editores México.
Lagarde, M. (2012). La soledad y la desolación. Consciencia y Diálogo, 3(3), 978-980. http://erevistas.saber.ula.ve/index.php/conscienciaydialogo/article/view/4313
Machado, L. Z. (2004). Masculinidades e violências: Gênero e mal-estar na sociedade contemporânea. In Masculinidades (pp. 35-78). Boitempo.
Navarro, R. (2012). O livro do amor - vol 2: do Iluminismo à atualidade. Best Seller.
Nogueira, C. (2017). Interseccionalidades e Psicologia Feminista. Devires.
Nour, N. M. (2009). Child marriage: A silent health and human rights issue. Reviews in Obstetrics & Gynecology, 2(1), 51-56. https://doi.org/10.3909/riog0109
Pacheco, A. C. L. (2013). Mulher negra: Afetividade e solidão. EDUFBA.
Peixoto, M. M., & Heilborn, M. L. (2016). Mulheres que amam demais: Conjugalidade e narrativas de experiências de sofrimento. Revista Estudos Feministas, 24(1), 45-62. https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/44273/31681
Ribeiro, D. (2018). Quem tem medo do feminismo negro? Companhia das Letras.
Schwaab, K. S., Ceretta, P. S., & Dutra, V. R. (2017). Efeitos da Educação sobre a renda: Disparidades regionais. Revista Expectativa, 16(2), 144-166. http://saber.unioeste.br/index.php/expectativa/article/view/18349/13739
Sousa, C. R. de O., Gomes, K. R. O., Silva, K. C. de O., Mascarenhas, M. D. M., Rodrigues, M. T. P., Andrade, J. X., & Leal, M. A. B. F. (2018). Fatores preditores da evasão escolar entre adolescentes com experiência de gravidez. Cadernos Saúde Coletiva, 26(2), 160-169. https://doi.org/10.1590/1414-462x201800020461
Souza, C. A. da S. (2008). A solidão da mulher negra - Sua subjetividade e seu preterimento pelo homem negro na cidade de São Paulo [Dissertação de mestrado]. TEDE2 PUC-SP. https://tede2.pucsp.br/handle/handle/3915
Souza, J. (2015). A tolice da inteligência brasileira. Casa da Palavra.
Svanemyr, J., Chandra-Mouli, V., Christiansen, C. S., & Mbizvo, M. (2012). Preventing child marriages: First international day of the girl child “my life, my right, end child marriage.” Reproductive Health, 9(1), 1-31. https://doi.org/10.1186/1742-4755-9-31
Tascón, L., Benítez, D., Tascón, L. , Ospina, C., Guatibonza, M., Bejarano, J. H. C., Henao, Z. S.. (2016). Matrimonio infantil: Un problema social, económico y de salud pública. Revista Chilena de Obstetricia y Ginecología, 81(3), 254-261. https://doi.org/10.4067/S0717-75262016000300013
Taylor, A., Fonseca, V., & Lauro, G. (2016). A sexualidade das meninas: Reflexões para a promoção de seus direitos a partir de duas pesquisas. In L. Freitas & B. Santos (Eds.), Ser menina no Brasil contemporâneo: Marcações de gênero em contexto de desigualdade (1ª ed., pp. 57-80). CRV.
Taylor, A., Lauro, G., Segundo, M., & Greene, M. (2015). “Ela vai no meu barco”: Casamento infantil na infância e adolescência no Brasil (1ª ed.). Instituto Promundo e Promundo-US. https://promundo.org.br/recursos/ela-vai-no-meu-barco-casamento-na-infancia-e-adolescencia-no-brasil/
Teixeira, A. B. (2009). Nunca você sem mim: Homicidas-suicidas nas relações afetivo-conjugais. Annablume.
Veiga, M. V. A., & Zanello, V. (2020). Casamento Infantil no Brasil: Escolha das meninas? Entre a naturalização social e a invisibilidade nas produções científicas. In F. C. S. Lemos, D. Galindo, P. P. G. de Bicalho, P. de T. R. de Oliveira, L. P. Reis Júnior, J. P. P. Barros, A. M. Sampaio, & J. M. de S. e Silva (Eds.), Clínica política, arte e cultura: Subjetividades e a produção dos fascismos no contemporâneo (1st ed., p. 586). CRV. https://doi.org/10.24824/978854444092.6
Welzer-Lang, D. (2001). A construção do masculino: Dominação das mulheres e homofobia. Revista Estudos Feministas, 9(2), 460-482. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2001000200008
Wolf, N. (1992). O Mito da beleza: Como as imagens de beleza são usadas contra as mulheres. Rocco.
Zanello, V. (2018). Saúde mental, gênero e dispositivos: Cultura e processos de subjetivação. Appris.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Marília Vilela Alencastro Veiga, Valeska Maria Zanello de Loyola
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.