Foucault, neoliberal governmentality, and subjectivation

Authors

DOI:

https://doi.org/10.1590/0102.3772e35512

Keywords:

Michel Foucault, Power, Subjectivity, Political psychology

Abstract

This article aims to understand Foucault's theoretical and political positions, which were built from 1978 on, with the establishment of governmentality and subjectivity notions as an axis of his researches. It discusses historical aspects that are related to his theoretical shift into government's subject, biographical sources, and author texts, which were published between 1978 and 1980. Second, it analyzes an interview about the crisis of the social security system, seeking to understand his position about the issue. It concludes that Foucault used both Marxist and neoliberal contributions, avoiding to reduce politics into a confrontation between the two projects, but considering it as a complex field of plural strategies. The subjectivity places at the interface between politics and ethics.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Joao Leite Ferreira Neto, PUC Minas

Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUC Minas, Departamento de Psicologia, doutor em Psicologia pela PUC - SP.

References

Audier, S. (2015). Neoliberalism through Foucault’s eyes. History and Theory, 54, 404-418.

Bang, H. P. (2015) Foucault’s political challenge: From hegemony to truth. London, UK: Palgrave Macmillan.

Bastos, A. V. B., & Gondim, S. M. G. (Org). (2010). O trabalho do psicólogo no Brasil. Porto Alegre: Artmed.

Behrent, M. (2010). Accidents happen: François Ewald, the “antirevolutionary” Foucault, and the intellectual politics of the French Welfare State. The Journal of Modern History, 82(3), 585-624.

Behrent, M. (2016). Liberalism without humanism: Michel Foucault and the free-market creed, 1976-1979. In D. Zamora & M. Beherent (Orgs.), Foucault and Neoliberalism (pp. 24-62). Cambridge: Polity Press.

Castro-Gómez, S. (2011). Historia de la gubernamentalidad. Bogotá: Siglo del Hombre Editores.

Cotoi, C. (2011). Neoliberalism: A foucauldian perspective. International Review of Social Research, 1(2), 109-124.

Dardot, P., & Laval, C. (2016), A nova razão do mundo: Ensaio sobre a sociedade neoliberal. (M. Echalar, Trad.) São Paulo: Boitempo.

Dean, M. (2016). Foucault, Ewald and Neoliberalism. In D. Zamora & M. Beherent (Orgs.), Foucault and Neoliberalism (pp. 85-113). Cambridge: Polity Press.

Dean, M. (2015). Foucault must not be defend. History and Theory , 54, 389-403.

Defert, D. (1999). Cronologia. In Foucault. Problematização do Sujeito: Psicologia, psiquiatria e psicanálise (pp. 1-64). Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Donzelot, J., & Gordon, C. (2008). Governing liberal societies: The Foucault Effect in the English-speaking word. Foucault Studies, 5, 48-62.

Elden, S. (2016). Foucault’s last decade. Cambridge: Polity Press.

Eribon, D. (1990). Michel Foucault, 1926-1984. (H. Feist, Trad.). São Paulo: Companhia das Letras.

Ferreira Neto, J. L. (2015). Pesquisa e metodologia em Michel Foucault. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 31, 411-420.

Ferreira Neto, J. L., Moreira, J. O., Araujo, J. N. G., & Drawin, C. R. (2017). Usos de Foucault nos estudos de psicologia no Brasil. Psicologia e Sociedade, 29, e159930.

Flew, T. (2012). Michel Foucault’s The birth of biopolitics and contemporary neoliberalism debates. Thesis Eleven, 108(1), 44-65.

Foucault, M. (1978). O que é a crítica? Crítica e Aufklärung (G. Borges, Trad.). Recuperado de http://portalgens.com.br/portal/images/stories/pdf/critica.pdf.

Foucault, M. (1994). Um système fini face à une demande infinie. In Dits et Écrits IV 1980-1988 (pp. 367-382) Paris: Gallimard.

Foucault, M. (1999). Em defesa da sociedade . (M. Galvão, Trad.) São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1997)

Foucault, M. (2004a). É inútil revoltar-se? In Ética, sexualidade, política (E. Monteiro & I. Barbosa, Trad., pp. 77-81). Rio de Janeiro: Forense Universitária. (Original publicado em 1978)

Foucault, M. (2004b). Um sistema finito diante de um questionamento infinito. In Ética, sexualidade, política (E. Monteiro & I. Barbosa, Trad., pp. 126-143). Rio de Janeiro: Forense Universitária. (Original publicado em 1983)

Foucault, M. (2004c). Polêmica, política, problematizações. In Ética, sexualidade, política (E. Monteiro & I. Barbosa, Trad., pp. 225-233). Rio de Janeiro: Forense Universitária. (Original publicado em 1984)

Foucault, M. (2004d). O cuidado com a verdade. In Ética, sexualidade, política (E. Monteiro & I. Barbosa, Trad., pp. 240-251). Rio de Janeiro: Forense Universitária. (Original publicado em 1983)

Foucault, M. (2004e). A ética do cuidado de si como prática da liberdade. In M. B. Motta (Org.), Ética, sexualidade, política (E. Monteiro & I. Barbosa, Trad., pp. 264-287). Rio de Janeiro: Forense Universitária. (Original publicado em 1984).

Foucault, M. (2008a). Segurança, território, população (E. Brandão, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 2004)

Foucault, M. (2008b). Nascimento da biopolítica (E. Brandão, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 2004)

Foucault, M. (2010a). Sobre a Justiça Popular. Debate com os maoístas. In Repensar a política (A. Pessoa, Trad., pp. 34-68). Rio de Janeiro: Forense Universitária. (Original publicado em 1972)

Foucault, M. (2010b). Michel Foucault: A segurança e o Estado. In Repensar a política (A. Pessoa, Trad., pp. 170-175). Rio de Janeiro: Forense Universitária. (Original publicado em 1977)

Foucault, M. (2010c). Metodologia para o conhecimento do mundo: Como se desembaraçar-se do marxismo. In Repensar a política (A. Pessoa, Trad., pp. 186-210). Rio de Janeiro: Forense Universitária. (Original publicado em 1977)

Foucault, M. (2012a). Uma mobilização cultural. In Segurança, penalidade e prisão (V. Ribeiro & I. Barbosa, Trad., pp. 91-92). Rio de Janeiro: Forense Universitária. (Original publicado em 1977)

Foucault, M. (2012b). Vão extraditar Klaus Croissant? In Segurança, penalidade e prisão (V. Ribeiro & I. Barbosa, Trad., pp. 95-100). Rio de Janeiro: Forense Universitária. (Original publicado em 1977)

Foucault, M (2014a). O sujeito e o poder. In Filosofia, diagnóstico do presente e verdade (A. Chiaquieri, Trad., pp. 118-140). Rio de Janeiro: Forense Universitária. (Original publicado em 1982)

Foucault, M (2014b). Subjetividade e verdade. In Genealogia da ética, subjetividade e sexualidade (A. Chiaquieri, Trad., pp. 349-355). Rio de Janeiro: Forense Universitária. (Original publicado em 1981)

Karlsen, M., & Villadsen, K. (2014). Foucault, Maoism, Genealogy: The influence of political militancy in Michel Foucault’s Thought. New Political Science, 37(1), 91-117.

Kipnis, A. (2008). Audit cultures: Neoliberal governmentality, socialist legacy, or technologies of governing? American Ethnologist, 35(2), 275-289.

Lagasnerie, G. (2013). A última lição de Michel Foucault (A. Teles, trad.) São Paulo: Três Estrelas.

Lorenzini, D. (2016). From conter-conduct to critical atitude: Michel Foucault and the art of not being governed quite so much. Foucault Studies , 21, 7-21.

Sandermann, P. (Org.). (2014). The end of Welfare as we know it? Continuity and change in Western Welfare State, settings and practices. Berlin: Barabara Budrich.

Senellart, M. (2008). Situação dos cursos. In M. Foucault, Segurança, território, população(E. Brandão, Trad., pp. 495-538). São Paulo: Martins Fontes.

Trianfillou, P. (2012). New forms of governing: A foucauldian inspired analysis. New York: Palgrave Macmillan.

Veyne, P. (2008). Foucault: As pensée, as personne. Paris: Albin Michel.

Zamora, D. (Org.). (2014). Critiquer Foucault: Les années 1980 et la tentation neoliberal. Bélgica: Les Éditions Aden.

Published

2019-03-11

How to Cite

Ferreira Neto, J. L. (2019). Foucault, neoliberal governmentality, and subjectivation. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 35. https://doi.org/10.1590/0102.3772e35512

Issue

Section

Artigos Teóricos