The Permanence of Women in Situations of Violence:

Considerations for Psychologists

Authors

  • Madge Porto-Cruz Universidade Federal do Acre - UFAC
  • Júlia S. N. F Bucher-Maluschke Universidade de Brasília - UnB

Keywords:

Violence against women, Gender, Psychologists

Abstract

The aim of this paper is to identify what psychologists think who attend women in situations of domestic /marital violence, about the reasons for the persistence of some of the women in these situations.In this study qualitative research methods were used including semi-structured interviews and content analysis.The results show the following motivations for women to stay in violent situations: the strength of patriarchy; the identifying marks of romantic loveand secondary gains of women in the lived experience. These results partially confirm previous studies, but something new stands out. In contrast to what some studies have pointed out,psychologists consider the determination of the sociocultural phenomenon of violence against women in the construction of psychological distress and the proposed intervention.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Arán, M. (2009). A psicanálise e o dispositivo diferença sexual.
Revista Estudos Feministas, 17(3), 653-673.
Bardin, L. (1997). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70.
(Trabalho original publicado em 1977)
Birman, J. (2006). Arquivos do mal-estar e da resistência. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira.
Brandão, E. R. (1998). Violência conjugal e o recurso feminino à
polícia. In C. Bruschini, & H. B. Hollanda (Eds.), Horizontes
plurais: novos estudos de gênero no Brasil (pp. 51-84). São
Paulo: Editora 34/Fundação Carlos Chagas.
Brasil. Presidência da República, Secretaria Especial de Políticas
para as Mulheres. (2003). Programa de Prevenção, Assistência
e Combate à Violência Contra a Mulher ”“ Plano Nacional:
diálogos sobre violência doméstica e de gênero:construindo
políticas públicas. Brasília: Autor.
Brasil. Presidência da República, Secretaria Especial de Políticas
para as Mulheres. (2005a). Termo de Referência Casa-abrigo.
Portaria nº 003, de 24 de março. Brasília: Autor.
Brasil. Presidência da República, Secretaria Especial de Políticas
para as Mulheres. (2005b). Termo de Referência. Centro de
referência e atendimento à mulher. Portaria nº 003, de 24 de
março. Brasília: Autor.
Brasil. Presidência da República, Secretaria Especial de Políticas
para as Mulheres. (2006a). Termo de Referência. De 11 de
janeiro. Brasília: Autor.
Brasil. Presidência da República, Secretaria Especial de Políticas
para as Mulheres.(2006b). Norma Técnica de Uniformização:
Centros de Referência de Atendimento à Mulher em Situação
de Violência. Brasília: Autor.
Brasil, Presidência da República, Secretaria Especial de Políticas
para as Mulheres. (2006c). Lei Maria da Penha: Lei Nº 11.340,
de 7 de agosto de 2006. Coíbe a violência doméstica e familiar
contra a mulher. Brasília: Autor.
Butler, J. (1990). Gender trouble. Feminism and the Subversion of
Identity. New York: Routledge.
Butler, J. (1992). Problema de los géneros, teoría feminista y
discurso psicoanalítico. In J. L. Nicholson (Ed.), Feminismo/
posmodernismo (pp. 75-95). Buenos Aires: Feminaria Editora.
CFP - Conselho Federal de Psicologia (2008). Atuação de
psicólogos em programas de atenção à mulher em situação
de violência. (Relatório de pesquisa publicado no endereço
eletrônico). Conselho Federal de Psicologia. - Brasília: CFP.
CFP - Conselho Federal de Psicologia. (2010). Práticas profissionais
dos(as) psicólogos(as) nos programas de atenção às mulheres
em situação de violência.Conselho Federal de Psicologia.
Brasília: CFP.
Costa, J. F. (1998). Sem fraude nem favor. Rio de Janeiro: Rocco.
Cunha, T. R. A. (2007). O preço do silêncio: mulheres ricas também
sofrem violência. Vitória da Conquista: Uesb.
Foucault, M. (1988). A história da sexualidade I: a vontade de
saber. In M. T. C.Albuquerque,& J. A. G. Albuquerque,
(Trans.). (7ª ed.). Rio de Janeiro: Graal. (Trabalho original
publicado em 1976)
Franco, M. L. P. B. (2008). Análise de Conteúdo (Vol. 6, 3ª ed.).
(Série Pesquisa). Brasília: Líber Livro.
Freud, S. (2000). Esboço de Psicanálise. Edição Eletrônica
Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund
Freud (Vol. 23). (Trabalho original publicado em 1938).
CD-ROM.
Freud, S. (2000a). O Estranho. Edição Eletrônica Brasileira das
Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. 17).
(Trabalho original publicado em1919). CD-ROM
Freud, S. (2000b). Uma criança é espancada ”“ Uma contribuição ao
estudo das origens das perversões sexuais. Edição Eletrônica
Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund
Freud (Vol. 17). (Trabalho original publicado em 1919).CDROM.
Freud, S. (2000). Psicologia de grupo e a análise do ego. Edição
Eletrônica Brasileira das Obras Psicológicas Completas de
Sigmund Freud (Vol. 23).(Trabalho original publicado em
1921). CD-ROM.
Freud, S. (2000). Sobre o Narcisismo: uma introdução. Edição
Eletrônica Brasileira das Obras Psicológicas Completas
de Sigmund Freud (Vol. 14).(Trabalho original publicado
em1914).CD-ROM.
Freud, S. (2007). O problema econômico do masoquismo. L.
A. Hanns, (Ed. & Trans.), Escritos sobre a psicologia do
inconsciente (Vol. 3, pp.103-124). Rio de Janeiro: Imago.
(Trabalho original publicado em 1924).
Freud, S. (2010). O mal-estar na cultura. R. Zwick, (Trans.), Porto
Alegre: L&PM. (Trabalho original publicado em 1930).
Garcia, M. V., Ribeiro, L. A., Jorge, M. T., Pereira, G. R., &
Resende,A. P. (2008). Caracterização dos casos de violência
contra a mulher atendidos em três serviços na cidade de
Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. Cadernos de Saúde Pública,
24(11), 2551-2563.
Goldenberg, M. (2004). De perto ninguém é normal: estudo sobre
corpo, sexualidade, gênero e desvio na cultura brasileira. Rio
de Janeiro: Record.
Haddad, G. (2009). Amor e fidelidade. (Coleção Clínica
Psicanalítica). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Hanada, H., D’Oliveira, A. F. P. L.,& Schraiber, L. B. (2010). Os
psicólogos na rede de assistência a mulheres em situação de
violência. Revista de Estudos Feministas, 18(1), 33-60.
Hanada, H., D’Oliveira, A. F. P. L., & Schraiber, L. B. (2008,
agosto). Os psicólogos e a assistência a mulheres em situação
de violência. Seminário Internacional Fazendo Gênero 8:
Corpo, Violência e Poder. Florianópolis, SC.
Kehl, M. R. (2008). Deslocamentos do feminino (2ª ed.). Rio de
Janeiro: Imago.
Lago,M. C. S. (n.d.).A Psicanálise nas Ondas dos Feminismos.
Retrieved from http://www.miriamgrossi.cfh.prof.ufsc.br/
pdf/a_psicanalise_nas_ondas.pdf
Laurent, E. (2012). A psicanálise e as escolha das mulheres. Belo
Horizonte: Scriptum
Livros.
Menezes, L. S.(2012). Desamparo. (Coleção Clínica Psicanalítica).
São Paulo: Casa do
Psicólogo.
Narvaz, M. G. (2010). Masoquismo feminino e violência doméstica:
reflexões para a clínica e para o ensino da psicologia.
Psicologia Ensino & Formação, 1(2), 47-59.
Oliveira, K. L. C. (2004). Quem tiver a garganta maior vai engolir o
outro: sobre violências conjugais contemporâneas. São Paulo:
Casa do Psicólogo.
Pinto, C. R. J. (2003). Uma história do feminismo no Brasil. São
Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo.
Porto, M., & Bucher-Maluschke, J. S. N. F. (2012). Violência,
mulheres e atendimento psicológico na Amazônia e Distrito
Federal. Psicologia em Estudo (Maringá),17(2), 297-306.
Swain, T. N. (2006). Entre a vida e a morte, o sexo (également en
français). Labrys Études Féministes. Retrieved from: http://
www.intervencoesfeministas.mpbnet.com.br/textos/taniaentre_
a_vida_ea_morte.pdf

Published

2014-12-22

How to Cite

Porto-Cruz, M., & Bucher-Maluschke, J. S. N. F. (2014). The Permanence of Women in Situations of Violence:: Considerations for Psychologists. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 30(3), 267–276. Retrieved from https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/18204