Meanings of the Friendship among Transvestites:

Construction of Interpretative Repertories

Authors

  • Rita Martins Godoy Rocha Universidade de São Paulo (USP Ribeirão Preto) e Centro Universitário de Araraquara (UNIARA).
  • Emerson Fernando Rasera Universidade Federal de Uberlândia

Keywords:

Transvestites, Friendship, Sexuality, Social constructionism

Abstract

Considering the need of alternative views of the complex universe of transvestites, this study aims to describe
and analyze the interpretative repertoires of friendship used by them. The participants were ten transvestites who live in the
southeast of Brazil. Individual semi-structured interviews were conducted and field notes were taken. The data analysis was
based on discourse analysis as proposed by social constructionism. Five repertoires of friendship were identified: Babado,
Batalha, Family, Secret and Uó. The use of repertoires, through different arrangements, shows how transvestites tell about
themselves, either emphasizing their potentials or legitimizing meanings of marginality and stigma. These meanings create the
possibility of existence between them and may encourage interventions and policies targeted to this population.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Benedetti, M. (2005). Toda Feita: O corpo e o gênero das travestis.
Rio de Janeiro: Garamond.
Burr, V. (1995). An Introduction to Social Constructionism. New
York: Routledge.
Butler, J. P. (1999). Corpos que pesam: Sobre os limites discursivos
do sexo. In G. Louro (Ed.), O corpo Educado: pedagogias da
sexualidade (pp. 151-166). Belo Horizonte: Autêntica
Butler, J. P. (2003). Problemas de Gênero: feminismo e subversão
da identidade (R. Aguiar, trans.). Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira.
Cardoso, F. L. (2005). Inversões do papel de gênero: “drag queens”,
travestismo e transexualismo. Psicologia: Reflexão e Crítica,
18(3), 421-430.
Carvalho, M. F. de L. (2011). A (im)possível pureza: medicalização
e militância na experiência de travestis e transexuais.
Sexualidade, Saúde e Sociedade, 8, 36-62.
Foucault, M. (1981). A amizade como modo de vida. Journal Gai
Pied, 25, 38-39.
Foucault, M. (2010). Ditos e escritos V: Ética, Sexualidade, Política.
Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Garcia, M. R. V. (2009). Alguns aspectos da construção do gênero
entre travestis de baixa renda. Psicologia USP, 20(4), 597-618.
Gergen, K. J. (1997). Realities and relationships. Cambridge:
Harvard University Press.
Kulick, D. (2008). Travesti: Prostituição, sexo, gênero e cultura no
Brasil. (C. Gordon, trans.). Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
Leite Junior, J. (2008). “Nossos corpos também mudam”: sexo,
gênero e a invenção das categorias “travesti” e “transexual”
no discurso científico. (Unpublished doctoral dissertation).
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.
Nogueira, C. (2001). Contribuições do Construcionismo Social a
uma nova Psicologia do Gênero. Cadernos de Pesquisa, 112,
137-153.
Nuernberg, A. H. (2008). Reflexões sobre gênero e Psicologia
no Brasil. In M.C.de S. Lago, M. J. F. Toneli, A. Beiras, M.
B. Vavassori & R.C.F Muller (Eds.), Gênero e Pesquisa em
Psicologia Social (pp. 19-33). São Paulo: Caso do Psicólogo.
Organização Mundial de Saúde. (2009). Classificação Estatística
Internacional de Doenças e Problemas relacionados à Saúde
(10ª ed.). São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.
Ortega, F. (1999). Amizade e estética da Existência em Foucault.
Rio de Janeiro: Edições Graal.
Ortega, F. (2002). Genealogias da Amizade. São Paulo: Iluminuras.
Paiva, V. (2008). A Psicologia redescobrirá a sexualidade?
Psicologia em Estudo, 13(4), 641-651.
Pelúcio, L. M. (2007). Nos nervos, na carne, na pele: uma etnografia
sobre a prostituição travesti e o modelo preventivo de Aids.
(Unpublished doctoral dissertation). Universidade Federal de
São Carlos, São Paulo.
Peres, W. S. (2005). Subjetividade das travestis brasileiras: da
vulnerabilidade da estigmatização à construção da cidadania.
(Unpublished doctoral dissertation). Universidade do Estado
do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Potter, J., & Wetherell, M. (1987). Discourse and Social Psychology.
Londres: Sage.
Potter, J., & Wetherell, M. (1995). Discourse Analysis. In J. A.
Smith, R. Harré & L. V Langenhove (Eds.), Rethinking methods
in Psychlogy (pp. 80-92). Londres: Sage.
Silva. H. (1993). Travesti: a invenção do Feminino. Rio de Janeiro:
Relume-Dumará.
Teixeira, F. B. (2008). L`Itália dei Divieti: entre o sonho de ser
européia e o babado da prostituição. Cadernos Pagu, 31,
275-308.
Unger, R. K. (1979). Toward a redefinition of sex and gender.
American Psychologist, 34, 1085-1094.
Weeks, J. (1999). O corpo e a sexualidade. In G. Louro (Ed.), O
corpo educado: pedagogias da sexualidade (pp. 35-83). Belo
Horizonte: Autêntica.

Published

2015-11-16

How to Cite

Rocha, R. M. G., & Rasera, E. F. (2015). Meanings of the Friendship among Transvestites:: Construction of Interpretative Repertories. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 31(2), 239–247. Retrieved from https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/18112