Conceptions and Ways of Family Living
The Perspective of Lesbian Women Who Have Children
Keywords:
Family, Homosexual parents, Lesbian, Marriage, GenderAbstract
The conceptions and ways of family living of four lesbian women who have children were investigated. An
open interview was used for data collection and its analysis was based on the critical phenomenological method. The results showed that: (a) strategies for access to parenting (adoption, co-parenting and previous heterosexual relationships) are diverse and they both represent the heterosexual binarity, and distort its nature; (b) family was characterized as an affective and protective space; and (c) the legalization of marriage was perceived as a way to ensure social and legal rights. The plurality and complexity of these families are highlighted, at the same time the impracticality to draw only one conception on families with homosexual parents is shown as well.
Downloads
References
Almeida, G., & Heilborn, M. L. (2008). Não somos mulheres gays:
Identidade lésbica na visão de ativistas brasileiras. Gênero,
(1), 225-249.
Almeida, M. R. (2012). Os processos subjetivos no acolhimento e
na adoção de crianças por casal homoafetivo: Um estudo de
caso (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo, São
Paulo, SP, Brasil.
Amatuzzi, M. (1993). Etapas do processo terapêutico: Um estudo
exploratório. Psicologia e Pesquisa, 9, 1-21.
Arán, M., & Corrêa, M. V. (2004). Sexualidade e política na cultura
contemporânea: O reconhecimento social e jurídico do casal
homossexual. Physis, 14(2), 329-341.
Badinter, E. (1985). Um amor conquistado. O mito do amor
materno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Ben-Ari, A., & Livni, T. (2006). Motherhood is not a given thing:
Experiences and constructed meanings of biological and
nonbiological lesbian mothers. Sex Roles, 54, 521-531. doi:
1007/s11199-006-9016-0
Biblarz, T. J., & Savci, E. (2010). Lesbian, gay, bisexual, and
transgender families. Journal of Marriage and Family, 72(3),
-497. doi: 10.1111/j.1741-737.2010.00714.x
Butler, J. (2003). O parentesco é sempre tido como heterossexual?
Cadernos Pagu, 21, 219-269.
Castells, M. (2010). O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra.
(Original publicado em 1996)
Castro, R. B. (2007). Amor e ódio em relações ‘conjugays’. In
M. Grossi, A. P. Uziel & L. Mello (Orgs.), Conjugalidades,
parentalidades e identidades lésbicas, gays e travestis (pp.
-107). Rio de Janeiro: Garamond.
Corrêa, M. E. C. (2012). Duas Mães? Mulheres Lésbicas e
Maternidade (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo/
Faculdade de Saúde Pública, São Paulo, SP, Brasil.
Costa, J. F. (1992). A inocência e o vício: Estudos sobre
homoerotismo. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.
Donavan, C. (2000). Who needs a father? Negotiating biological
fatherhood in british lesbian families using self-insemination.
Sexualities, 3(2), 149-164. doi: 10.1177/136346000003002003
Fonseca, C. (2008). Homoparentalidade: Novas luzes sobre o
parentesco. Estudos Feministas, 16(3), 424, 769-783.
Gato, J. (2014). Homoparentalidades: Perspetivas psicológicas.
Coimbra: Almedina
Goldberg, A. E., & Gartrell, N. K. (2014). LGB-parent families:
The current state of the research and directions for the future.
Advances in Child Development and Behavior, 46,57-88.
doi:10.1016/B978-0-12-800285-8.00003-0
Grossi, M. P. (2003). Gênero e parentesco: Famílias gays e lésbicas
no Brasil. Cadernos Pagu, 21(24), 261-280.
Lira, A. N., & Morais, N. A. (2016). Famílias constituídas por
lésbicas, gays e bissexuais: revisão sistemática de literatura.
Temas em Psicologia, 24(3), 1051-1067. doi: 10.9788/
TP2016.3-14Pt
Machin, R. (2016). Homoparentalidade e adoção: (Re) afirmando
seu lugar como família. Psicologia & Sociedade, 28(2), 350-
doi:10.1590/1807-03102016v28n2p350
Meletti, A. T., & Scorsolini-Comin, F. (2015). Conjugalidade
e expectativas em relação à parentalidade em casais
homossexuais. Psicologia: Teoria e Prática, 17(1), 37-49.
Mello, L. (2005). Novas famílias: Conjugalidades homossexual no
Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Garamond.
Moreira, V. (2004). O método fenomenológico de Merleau-Ponty
como ferramenta crítica na pesquisa em psicopatologia.
Psicologia: Reflexão e Crítica, 17(3), 447-456.
Passos, M. C. (2005). Nem tudo que muda, muda tudo: Um estudo
sobre as funções da família. In T. Féres-Carneiro (Org.),
Família e casal ”“ efeitos da contemporaneidade (pp. 11-23).
Rio de Janeiro: PUC-Rio.
Perrot, M. (1993). O nó e o ninho. In D. Varella, R. Campos & M.
Tas (Orgs.), Veja 25 anos ”“ Reflexões para o futuro (pp. 74-81).
São Paulo: Editora Abril.
Pontes, M. F., Féres-Carneiro, T., & Magalhães, A. S. (2015).
Homoparental families and biological motherhood.
P s i c o l o g i a & S o c i e d a d e , 2 7 ( 1 ) , 1 8 9 1 9 8 . d o i :
1590/1807-03102015v27n1p189
Rios, R. R. (2011). Direitos sexuais, uniões homossexuais e a
decisão do Supremo Tribunal Federal (ADPF Nº 132 ”“ RJ e
ADI 4.277). In R. Rios, C. Golin & P. G. C. Leivas (Orgs.),
Homossexualidade e direitos sexuais: Reflexões a partir da
decisão do STF (pp. 69-114). Porto Alegre: Sulina.
Rodriguez, B. C., & Paiva, M. L. S. C. (2009). Um estudo sobre o
exercício da parentalidade em contexto homoparental. Revista
do NESME, 1(6), 13-27.
Roudinesco, E. (2003). A família em desordem. Rio de Janeiro:
Zahar.
Santos, Y. G. S., Scorsolini-Comin, F., & Santos, M. A. (2013).
Homoparentalidade masculina: Revisando a produção
científica. Psicologia: Reflexão e Crítica, 26(3),572-582.
doi:10.1590/S0102-79722013000300017
Szymanski, H. (1998). Significados de família. In G. Loch & M.
A Yunes (Orgs.), A família que se pensa e a família que se
vive (pp. 9-17). Rio Grande: Fundação Universidade Federal
do Rio Grande.
Tarnovski, F. (2010). Être père et homosexuel dans la France
contemporaine (Doctoral Dissertation). Toulouse, EHESS.
Tarnovski, F. L. (2004). Pai é tudo igual? Significados da paternidade
para homens que se autodefinem como homossexuais. In A.
Piscitelli, M. F. Gregori & S. Carrara (Orgs.), Sexualidades
e saberes: Convenções e fronteiras (pp. 385-414). Rio de
Janeiro: Garamond.
Uziel, A. P. (2007). Homossexualidade e adoção. Rio de Janeiro:
Garamond.
Uziel, A. P., Mello, L., & Grossi M. (2006). Conjugalidades e
parentalidades de gays, lésbicas e transgêneros no Brasil.
Revista Estudos Feministas, 14(2), 535-547. doi: 10.1590/
S0104-026X2006000200008
Vespucci, G. (2014). Una fórmula deseable: el discurso “somos
familias” como símbolo hegemónico de las reivindicaciones
gay-lésbicas. Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro),
(17), 30-65. Epub May 00, 2014. doi: 10.1590/1984-6487.
sess.2014.17.05.a
Vilhena, J. D., Souza, A. C. B. D., Uziel, A. P., Zamora, M. H., &
Novaes, J. V. (2011). Que família? Provocações a partir da
homoparentalidade. Revista Mal Estar e Subjetividade, 11(4),
-1658.
Wagner, A., Tronco, C., & Armani, A. B. (2011). Os desafios da
família contemporânea: Revisitando conceitos. In A. Wagner
(Org.), Desafios psicossociais da família contemporânea:
Pesquisa e reflexões (pp. 19-35). Porto Alegre: Artmed.
Weston, K. (1991). Families we choose: Lesbians, gays, kinship.
New York, NY: Columbia University Press.
Wight, R. G., LeBlanc, A. J., & Lee Badgett, M. V. (2013). Samesex
legal marriage and psychological well-being: Findings
from the California Health Interview Survey. American
Journal of Public Health, 103(2), 339-346. doi:10.2105/
AJPH.2012.301113
Zambrano, E. (2006). Parentalidades impensáveis: Pais/mães
homossexuais, travestis e transexuais. Horizonte Antropológico,
(26), 123-147. doi: 10.1590/S0104-71832006000200006