A Verdade do Sujeito e sua Veiculação pelos Nomes

Autores

  • Oswaldo França Neto Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.1590/0102.3772e34415

Palavras-chave:

Verdade, Sujeito, Nome, Genérico, Nome próprio

Resumo

Baseado nas formulações teóricas de Alain Badiou, e, em especial, no seu conceito de genérico, este texto procura explorar e expandir os desdobramentos que a questão da verdade possui para a psicanálise. Por ser indiscernível, a verdade, em que Lacan situou a mulher, seria o que se destacaria do processo que constitui o ser do Um. Na adjunção de uma verdade, quando então podemos falar de sujeitos, transcendências são desqualificadas, decisões sobre indecidíveis tornam-se possíveis, instituindo um processo que se operacionaliza de forma imanente, em que o trajeto, aleatório e contingente, viabiliza-se por meio do enriquecimento da língua. Nesse processo, podemos assinalar o papel do nome próprio, que teria a função de avalizar, concedendo duração, a fidelidade a uma verdade.

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Biografia do Autor

Oswaldo França Neto, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor Associado do Programa de Pós-Graduação do Departamento de Psicologia da UFMG.

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Publicado

2019-02-19

Como Citar

França Neto, O. (2019). A Verdade do Sujeito e sua Veiculação pelos Nomes. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 34. https://doi.org/10.1590/0102.3772e34415

Edição

Seção

Artigos Teóricos