A Verdade do Sujeito e sua Veiculação pelos Nomes
DOI:
https://doi.org/10.1590/0102.3772e34415Palavras-chave:
Verdade, Sujeito, Nome, Genérico, Nome próprioResumo
Baseado nas formulações teóricas de Alain Badiou, e, em especial, no seu conceito de genérico, este texto procura explorar e expandir os desdobramentos que a questão da verdade possui para a psicanálise. Por ser indiscernível, a verdade, em que Lacan situou a mulher, seria o que se destacaria do processo que constitui o ser do Um. Na adjunção de uma verdade, quando então podemos falar de sujeitos, transcendências são desqualificadas, decisões sobre indecidíveis tornam-se possíveis, instituindo um processo que se operacionaliza de forma imanente, em que o trajeto, aleatório e contingente, viabiliza-se por meio do enriquecimento da língua. Nesse processo, podemos assinalar o papel do nome próprio, que teria a função de avalizar, concedendo duração, a fidelidade a uma verdade.