DESENVOLVIMENTO DE UM ROLE”“PLAYING GAME PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO USO DE DROGAS NA ADOLESCÊNCIA

Autores

  • Renata Brasil Araujo Hospital Psiquiátrico São Pedro
  • Maira Maria de Alencar Oliveira Hospital Psiquiatrico São Pedro
  • Jeferson Cemi Hospital Psiquiatrico São Pedro

Palavras-chave:

Psicologia; Dependência Química, Jogo Terapêutico, Habilidades de enfrentamento, Adolescência, Drogas

Resumo

O objetivo desse estudo é apresentar o desenvolvimento do “Role”“Playing Game (RPG) Desafios” por uma pesquisa qualitativa que adotou como estratégias: Grupos Focais, observação direta e questionários. Participaram adolescentes, de ambos os sexos; 4 internados para a dependência química e 4 estudantes do Ensino Médio. Os instrumentos foram: RPG Desafios, Entrevista Estruturada e Escalas Analógico-Visuais. Após seu desenvolvimento, o jogo foi aplicado em Estudo Piloto, corrigido, avaliado por juízes e sua versão final foi testada. Conclui-se que o RPG Desafios é  útil no tratamento e prevenção do uso de drogas na adolescência pelo treinamento das habilidades para o enfrentamento de situações-problema e mudança da crença de que o uso de drogas é uma adequada estratégia para resolução  de conflitos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Araujo, R. B. (2009a). RPG Desafios: Treinamento de habilidades para prevenção e tratamento do uso de drogas na adolescência. São Paulo: Editora Vetor.
Araujo, R. B. (2009b). RPG Desafios ”“ Ilustrador. Retirado em 21/07/2010, de http//www.rpgdesafios.com.br
Araujo, R. B., Oliveira, M. S., Pedroso, R. S., Miguel A. C., & Castro M. G. T. (2008). Craving e dependência química: conceito, avaliação e tratamento. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 57(1), 57-63.
Beck, A. T., Wright, F. D., Newman, C. F., & Liese, B. S. (1993). Cognitive Therapy of substance abuse. New York: Guilford Press.
CAMACHO, L. M. Y. (2004). A invisibilidade da juventude na vida escolar. Perspectiva, 22(2), 325-343.
Carlini, E. A., Galduróz, J. C., Noto, A. R., Carlini, C. M., Oliveira, L. G., Nappo, S. A., Moura, Y. G., & Sanchez, Z. V. D. M. (2005). II Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil: estudo envolvendo as 108 maiores cidades do país. São Paulo: CEBRID-UNIFESP.
Carlini, E. A., Galduróz, J. C. F., Noto, A. R., & Napo, S. A. (2002). I Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas: estudo envolvendo as 107 maiores cidades do país. São Paulo: CEBRID.
Kaminer, Y., Burleson, J. A., & Goldberger, R. (2002). Cognitive behavioral coping skills and psychoeducation therapies for adolescent substance abuse. The Journal of Nervous and Mental Disease, 190, 737-745.
Krueger, R. A. (1996). Focus Groups: A practical guide for applied research. London: Sage Publications.
Marlatt, A., & Gordon, J. (1993). Prevenção de Recaída - Estratégias de manutenção no tratamento de comportamentos adictivos. Porto Alegre: Artes Médicas.
Monti, P. M., Kadden, R. M., Rohsenow, D. J., Cooney, N. L., & Abrams, D. B. (2005). Tratando a dependência de álcool ”“ Um guia de treinamento das habilidades de enfrentamento. 2. Ed. São Paulo: Roca.
Monti, P. M., & Rohsenow, D. J. (1999). Coping-skills training and cue-exposure therapy in the treatment of alcoholism. Alcohol Research & Health, 23(2), 107-115.
Organização Mundial da Saúde (1993). Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: Descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas.
Pedroso, R. S., Oliveira, M. S., Araujo, R. B., Castro, M. G. T., & Melo, W. V. (2006). Expectativas de resultados frente ao uso de álcool, maconha e tabaco. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 28, 198-206.
Pereira, C. S. (2003). Ser e parecer “Patricinha”: Família, amigos e identidade na adolescência. Revista da Faced, 7, 163-185.
Rebello, S., Monteiro, S., & Vargas, E. (2001). A visão de escolares sobre drogas no uso de um jogo educativo. Interface- Comunicação, Saúde, Educação, 5(8), 75-88.
Soldera, M., Dalgalarrondo, P., Filho, H. R. C., & Silva, C. A. M. (2004). Uso de drogas psicotrópicas por estudantes: prevalência e fatores sociais associados. Revista de Saúde Pública, 38(2), 277-283.
Rangé, B. P., & Marlatt, G. A. (2008). Terapia cognitivo-comportamental de transtornos de abuso de álcool e drogas. Revista Brasileira de Psiquiatria, 30, supl. II, 88-95.
Silva, C. J., & Serra, A. M. (2004). Terapias cognitiva e cognitivo-comportamental em dependência química. Revista Brasileira de Psiquiatria, 26, supl.1, 33-39.
Timm, M. I. (2009). RPG Desafios: treino de habilidades para prevenção e tratamento do uso de drogas na adolescência. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 31(1), 83-84.
Williams, A. V., Meyer, E., & Pechansky, F. (2007). Desenvolvimento de um jogo terapêutico para prevenção da recaída e motivação para mudança em jovens usuários de drogas. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 23(4), 407-414.

Downloads

Publicado

2011-09-22

Como Citar

Araujo, R. B., Oliveira, M. M. de A., & Cemi, J. (2011). DESENVOLVIMENTO DE UM ROLE”“PLAYING GAME PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO USO DE DROGAS NA ADOLESCÊNCIA. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 27(3), 347–356. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/17542