Formação Profissional e Atividades de Trabalho dos Psicólogos nas Organizações:

Proposições Alternativas de Análise na Perspectiva de Sistemas

Autores

  • José Carlos Zanelli

Palavras-chave:

Formação profissional, Atividade de trabalho, Contextualismo, Sistema de ação, Estratégia de pesquisa

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo estudar pressupostos essenciais da teoria dos sistemas sociais, mais especificamente, vinculados ao conceito de ação, self-systems e contextualismo. Focaliza, também, possibilidades de investigação dos eventos sociais, com particular atenção aos procedimentos qualitativos de análise das relações de multideterminação. Derivam-se implicações de uma análise em tais suportes para o problema da formação profissional e atividades de trabalho dos psicólogos nas organizações

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Aldag, RJ. & Stearns, T.M. (1988). Issues in research methodology.
Journal of Management, 14, 253-276.
Alves, Z.M.M.B. (1988). Intersecções das análises quantitativas e
qualitativas. Em Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto
(Org.), Anais da XVIII Reunião de Psicologia (pp. 487-492).
Ribeirão Preto: SPRP.
Bandura, A. (1990). Conclusion: Reflections on nonability determinants
of competence. Em R.J. Sternberg & J. Kolligian Jr.,
(Orgs.), Competence considered (pp. 269-278). New Haven:
Yale University.
Becker, H.S. (1970). Problems of inference and proof in participant
observation. Em W.J. Filstead (Org.), Qualitative methodology:
Firsthand involvement with the social world (pp. 189-
201). Chicago: Markham.
Bertalanffy, L.V. (1977). Teoria geral dos sistemas (3a. ed.).
Petropólis: Vozes.
Botomé, S.P. (1988). Em busca de perspectivas para a Psicologia
como área de conhecimento e como campo profissional. Em
Conselho Federal de Psicologia (Org.), Quem é o psicólogo
brasileiro? (pp. 273-297). São Paulo/Curitiba: EDICON/
EDUC/Scientia et Labor.
Brenner, M., Ginsburg, G.P. & Von Cranach, M. (1985). Introduction.
Em M. Brenner; G.P. Ginsburg & M. Von Cranach
(Orgs.), Discovery strategies in the psychology ofaction (pp.
1-18). London: Academic Press.
Buckley, W. (1971). A Sociologia e a moderna teoria dos sistemas.
São Paulo: Cultrix/EDUSP.
Burrell, G. & Morgan, G. (1979). Sociological paradigms and
organizational analysis: Elements ofthe sociology ofcorporate
life. London: Heinemann.
Clarke, D.D. & Crossland, J. (1985). Action systems: An introduction
to the analysis ofcomplex behavior. New York: Methuen.
Codo, W. (1984). O papel do psicólogo na organização industrial
(notas sobre o "lobo mau" em Psicologia). Em S.T.M. Lane &
W. Codo (Orgs.), Psicologia Social: o homem em movimento
(pp. 58-75). São Paulo: Brasiliense.
Cohen, A.R., Gadon, H., Fink, S„ Josefowitz, N. & Willits, R.D.
(1984). Effective behavior in organizations: Learningfrom the
interplay of cases, concepts, and students experiences (3a ed.).
Homewood: Richard D. Irwin.
Drenth, P.J.D. (1984). Research in work and organizational psychology:
Principies and methods. Em P.J.D. Drenth, H. Thierry,
P.J. Willems & C.J. de Wolf (Orgs.), Handbook ofwork and
organizational psychology, (Vol. 1, pp. 13-50). Chichester:
John Wiley & Sons.
Engelmann, A. (1986). O grande pseudo problema da Psicologia.
Ciência e Filosofia, 3, 141-153.
Engelmann, A. (1988). Duas estruturas de consciência: teoria probabilística
e teoria geral de sistemas. Ciência e Cultura, 40,
347-354.
Fiorini, F. (1981). Isistemi educativi: problemi e metodi di analisi.
Torino: Loescher.
Fox, R.E. (1986). Professional preparation: Closing the gap between
education and pratice. Em H. Dorken (Org.), Professional
psychology in transition (pp. 121-140). San Francisco:
Jossey-Bass.
Freire, P. (1975). Pedagogia do oprimido (3a. ed.). Rio de Janeiro:
Paz e Terra.
Ginsburg, G.P., Brenner, M. & Cranach, M.V. (1985). Discovery
strategies in the psychology of action. London: Academic
Press.
Guest, D.E. (1984). Social psychology and organizational change.
Em M. Gruneberg & T. Wall (Orgs.), Social psychology and
organizational behaviour (pp. 183-225). Chichester: John
Wiley & Sons.
Heron, J. (1981). Philosophical basis for a new paradigm. Em P.
Reason & J. Rowan (Orgs.), Human inquiry: A sourcebook of
new paradigm research (pp. 17-38) . Chichester: John Wiley
& Sons.
Jones, S. (1985). The analysis of depth interviews. Em R. Walker
(Org.), Applied qualitative research (pp. 56-70). Aldershot:
Gower.
Kast, F.E. & Rosenzweig, J.E. (1980). Organização e administração:
um enfoque sistêmico (Vol. 1, 2a ed.). São Paulo:
Pioneira.
Katz, d. & Kahn, R.L. (1987). Psicologia social das organizações
(3a. ed.). São Paulo: Atlas.
Psic: Teor. e Pesq., Brasília, 1995, Vol. 11, N° 1, pp. 041-049
Krippendorff, K. (1980). Content analysis: An introduction to its
methodology. Berverley Hills: Sage.
Kuhn, T.S. (1989). A estrutura das revoluções científicas (3a. ed.).
São Paulo: Perspectiva.
Lawrence, P.A. & Lee, R.A. (1989). Insight into management (2a.
ed.). Oxford: Oxford University Press.
Mangham, L. (1978). Interactions and interventions in organizations.
Chichester: John Wiley & Sons.
Margerison, C. (1982). Mapping careertransitions: Who we are and
where we should be. Em A. Kakabadse (Org.), People and
organisations: The practitioner's view (pp. 102-129). Aldershot:
Gower.
Marshall, C. & Rossman, G.B. (1989). Designing qualitative research.
Newbury Park: Sage.
Payne, R.L. (1982). The nature of knowledge and organizational
psychology. Em N. Nicholson & T.D. Wall (Orgs.), The theory
and practice of organizational psychology: A collection of
original essays (pp. 37-67). Orlando: Academic Press.
Saviani, D. (1973). Educação brasileira: estrutura e sistema. São
Paulo: Saraiva.
Saviani, D. (1991). Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações
(2a ed.). São Paulo: Cortez/Autores Associados.
Schein, E.H. (1972). Professional education: Some new directions.
New York: McGraw-Hill.
Schein, E.H. (1978). Career dynamics: Matching individual and
organizational needs. Reading: Addison-Wesley.
Schwartzman, S. (1981). Ciência, universidade e ideologia: a
política do conhecimento. Rio de Janeiro: Zahar.
Spink, P. (1977). Administração, conflitos e comportamentos.
IDORT, 539, 85-90.
Stone, E.F. (1978). Research methods in organizational behavior.
Santa Monica: Goodyear.
Von Cranach, M.V. & Harré, R. (1982) (Eds.). The analysis of
action: Recenttheoretical and empirical advances. Cambridge:
Cambridge University Press.
Walker, R. (1985). An introduction to applied qualitative research.
Em R. Walker (Org.), Applied qualitative research (pp. 3-25).
Aldershot: Gower.
Wolff, C.J. de (1984). The role of the work and organizational
psychologist. Em P.J.D. Drenth, H. Thierry, P.J. Willems & C.J.
de Wolff (Orgs.), Handbook ofwork and organizational psychology
(Vol. 1, pp. 51-79). Chichester: John Wiley & Sons.
Wunsch, G. (1988). Causai theory and causai modeling. Leuven:
Leuven University Press.
Zanelli, J.C. (1986). Formação e atuação em Psicologia Organizacional.
Psicologia: Ciência e Profissão, 6(1), 31-32.
Zanelli, J.C. (1994). O psicólogo nas organizações de trabalho:
formação e atividades profissionais. Florianópolis: Paralelo 27.

Downloads

Publicado

2012-09-20

Como Citar

Zanelli, J. C. (2012). Formação Profissional e Atividades de Trabalho dos Psicólogos nas Organizações:: Proposições Alternativas de Análise na Perspectiva de Sistemas. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 11(1). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/17211