A certeza antecipada como demonstração lógica do final da analise

Autores

  • Jeferson Machado Pinto Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo

RESUMO - Uma psicanálise não se desenvolve como um processo contínuo em direção à verdade. A repetição mostra a presença de um traço que permite ao analisando reconhecer-se na diferença. Entretanto, ocorre uma exclusão do sujeito em sua tentativa de fazer um todo que o identifique. Através da posição do analista, cabe ao analisando fazer um cálculo que o retire do paradoxo e o encaminhe ao desejo. Assim, somente a partir deste momento de término de análise, quando surge um sujeito desejante, é que se pode demonstrar a operatividade própria do discurso psicanalítico.

 

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Referências

Freud, S. (1976). Psicologia de Grupo e Análise do Eu. Em Edição standard das
obras psicológicas completas de S. Freud. (Vol. XVI). Rio de Janeiro: Imago.
Lacan, J. (1986). Intervención sobre la Transferencia. Em Escritos. México: Siglo
Veintiuno Editores S.A.
Lacan, J. (sd.). La Identificación. Seminário 9: texto ainda não estabelecido.
Miller, J. A. (1988). Maternas li. Buenos Aires: Ediciones Manantial SRL Ltda.

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Publicado

2012-08-15

Como Citar

Machado Pinto, J. (2012). A certeza antecipada como demonstração lógica do final da analise. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 6(1), 107–110. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/17087