“Bendito seja o fruto”: organização social e maternidade em Giliad

Autores

  • Beatriz Lima Ribeiro Mestranda PPGAS/UnB

Palavras-chave:

Parentesco, Gênero, Maternidade, Literatura

Resumo

O presente artigo pretende refletir sobre conceitos da teoria de parentesco e suas implicações a partir da distopia criada por Natalie Atwood no livro O conto da aia. A partir da sociedade altamente hierarquizada de Giliad, pode-se pensar sobre os termos da teoria de parentesco e os desafios que foram postos ao longo da história da disciplina. O papel das mulheres, funcionalmente marcado nesta sociedade, questiona também o lugar que a maternidade ocupa na sociedade ocidental.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ATWOOD, M. O conto da aia. Rio de Janeiro: Rocco, 2017.

FRANKLIN, S. Biologization revisited: kinship theory in the contexto of the New Biologies In: S. Franklin & S. McKinnon (eds.), Durham & London: Duke University Press, 2001.

HARAWAY, D. Primate Visions: Gender, Race and Nature in the World of the Modern Science. New York: Routledge, 1989.

LUNA, N. Maternidade desnaturada: uma análise da barriga de aluguel e da doação de óvulos. Campinas: Cadernos Pagu (19): 233-278, 2002.

RADCLIFFE-BROWN, A. R. Sobre o conceito de função em Ciências Sociais; Sobre a estrutura social. In: Estrutura e função na sociedade primitiva. Petrópolis: Ed. Vozes, 2013.

SCHNEIDER, D. What is Kinship all about? In: Kinship Studies in the Morgan Centennial Year. Washington: Anthropological Society of Washington, 1972.

STRATERN, M. Parestesco, direito e o inesperado: Parentes são sempre uma surpresa. São Paulo: Ed. Unesp, 2015.

Downloads

Publicado

08/18/2020

Como Citar

LIMA RIBEIRO, Beatriz. “Bendito seja o fruto”: organização social e maternidade em Giliad. Pós - Revista Brasiliense de Pós-Graduação em Ciências Sociais, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 31, 2020. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/revistapos/article/view/26619. Acesso em: 28 mar. 2024.