Repensando o culto ẹ̀fọ̀n, a solidificação no Brasil e o patrimônio do terreiro Oloroke a partir da figura de Valdemiro Costa Pinto
DOI :
https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v8i1.52389Mots-clés :
Axé Barulepê, Candomblé, Pai Baiano, Religião Afro, Valdemiro BaianoRésumé
Oriundo das atividades tradicionais religiosas da etnia Yorùbá, por meio do culto Efon - variante litúrgica candomblecista -, nascido no Estado da Bahia, Valdemiro Costa Pinto, vastamente conhecido como “Pai Baiano”, migra para o Rio de Janeiro durante o século XX, fundando um popular Terreiro de Candomblé na Baixada Fluminense, consolidando ampla rede de sociabilidade, contribuindo através de ações sociais à comunidade circunvizinha, interagindo com centenários Candomblés na Bahia, servindo como escola religiosa e cultural para filhos de santo, descendentes, amigos e simpatizantes, caracterizando-se como difusor do culto e da cultura. Nesse sentido, o artigo analisará, com base na oralidade e documentalidade disposta pelo terreiro fundado por Valdemiro Baiano, o passado histórico do venerável Babalorixá Valdemiro, atendo-se, de toda maneira, aos seus feitos envolvendo o Ilê Axé Yangba Oloroke ti Efon, a migração do personagem histórico para o Ketu, na tradição do Terreiro do Gantois, entrelaçando-o com a atualidade do Ilê Ògún Megegê Axé Barulepê (terreiro fundado pelo referido).
Téléchargements
Références
ADEOTI, Ezekiel Oladele; ADEYERI, Andjames Olusegun. “War And Peace In Eastern Yorubaland: Efon Alaaye And Her Neighbours (1815-1893)”. Global Journal of Political Science and Administration, vol. 2, n. 1, Março, 2013.
ANTUNES, Marly Fonseca. Onde Estão O Candomblé, Os Orixás, Os Inkissis e Os Voduns na Cdd e na Cdu? (Trabalho de Conclusão de Curso de Gradução em Biblioteconomia e Documentação). Niterói: UFF, 2020.
CARTWRIGHT, Mark. “Tlaloc”. World History Enciclopedia [21/08/2013]. Disponível em: <https://www.worldhistory.oArg/trans/pt/1-12108/tlaloc/#google_vignette>.
CASTILLO, Lisa. Earl. “O Terreiro do Gantois: Redes Sociais e Etnografia Histórica no Século XIX”. Revista de História (São Paulo), n. 176, 2017.
DA SILVEIRA, Renato. O Candomblé da Barroquinha: processo de constituição do primeiro terreiro baiano de keto. Salvador: Editora Maianga, 2006.
DE AGUIAR, Janaina Couvo Teixeira Maia. “Os Orixás, o Imaginário e a Comida noCandomblé”. Revista Fórum Identidades, vol. 11, n.11, janeiro/junho, 2012
DE BARROS, José Flávio Pessoa. “As Comunidades Religiosas Negras Do Rio De Janeiro: De Suas Origens À Atualidade”. Revista Acervo, vol. 22, n. 2, Julho/Dezembro, 2009.
DE LIMA, Alexandre Mantovani. Memórias e Identidades de Um Terreiro de Candomblé: Ilé Ògún Anaeji Ìgbele Ni Oman - Àse Pantanal: a Nação Efon em Duque de Caxias RJ (Dissertação de Mestrado em Ciências da Religião). São Paulo: PUC, 2014.
DIAS, Maria Francisca Soares. Educar Para a Responsabilidade Social: Desafios à Educação Moral e Religiosa Católica (Relatório Final da Prática de Ensino Supervisionada - Dissertação de Mestrado). Lisboa: UCP, 2019.
DOS REIS NETO, João Augusto. “Pensar-Viver-Água em Oxum Para (Re)Encantar o Mundo”. Revista Calundu, vol. 4, n. 2, Julho/Dezembro, 2020.
EVANGELISTA, Danielle Ferreira. A Pessoa é Para o que Nasce: Um Estudo Sobre a Mudança de Status e Relações de Poder no Candomblé (Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais). Rio de Janeiro: UERJ, 2014.
FLOR, Paulo Roberto Costa. ORISÀ: Uma análise da Representação no Terreiro de Candomblé (Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-Graduação em Ciências Sociais e Educação Básica). Rio de Janeiro: CPII, 2020.
FICKELER, Paul. “Questões Fundamentais na Geografia da Religião”. Revista Espaço e Cultura, n. 7, Janeiro/Julho, 1999.
FRANÇA, Leila Maria. “O Simbolismo Do Jade Nos Teomaxtli Do Grupo Borgia”. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, n. 14, 2004.
LAVILLE, Christian. “A Guerra Das Narrativas: Debates e Ilusões Em Torno Do Ensino de História”. Revista Brasileira de História, vol. 19, n. 38, 1999.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Editora da Unicamp, 1990.
MARTINS, Adilson; DE SOUZA, José Roberto. “Waldomiro de Xangô ou O Baiano de Xangô”. Revista Iluaiê, Abril, 1999.
PEREIRA, Rodrigo. “Memórias do Terreiro da Gomeia: Entre A Materialidade e a Oralidade”. Revista Religião e Sociedade, vol. 37, n. 3, 2017.
OJO, Emmanuel Oladipo. “Aduloju of Ado: A Nineteenth Century Ekiti Warlord”. Journal Of Humanities And Social Science, vol. 18, n. 4, Novembro/Dezembro, 2013.
SILVA, Marlon de Souza. “Saravá, Bethânia! – A valorização das religiões afro-brasileiras na obra da cantora Maria Bethânia (1965-1978)”. Anais do XXV Simpósio Nacional de História. Fortaleza: ANPUH, 2009.
SOUZA, Izabel Cristina Francisco. A Presença Do Sagrado Na Gastronomia De Uma Religião De Matriz Africana (Dissertação de Mestrado em Ciências das Religiões). Vitória: FUV, 2019.
USMAN, Aribidesi; FALOLA, Toyin. The Yoruba from Prehistory to the Present. Inglaterra: Cambridge University Press, 2019.
VASCONCELLOS, Christianne Silva “O Uso de Fotografias de Africanos no Estudo Etnográfico de Manuel Querino”. Revista Sankofa, vol. 2, n. 4, 2009.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Revista Calundu 2024
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution ( https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ ) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o encerramento do processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.