Noite da Libertação: visibilidade, reivindicações, comunhão e aprendizagem em uma festa afro-brasileira

Auteurs-es

  • Bianca Zacarias França Universidade Federal de Minas Gerais
  • Fernanda Cristina de Oliveira e Silva Universidade Federal de Minas Gerais

DOI :

https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v3i2.27481

Mots-clés :

Festa dos Pretos Velhos. Patrimônio Cultural Imaterial. Umbanda. Resistência.

Résumé

A Festa dos Pretos Velhos de Belo Horizonte é um festejo sagrado que acontece há 37 anos na Praça Treze de Maio, construída para receber a celebração. A conquista da praça e a tradição da festa resultam de uma longa trajetória de organização afrorreligiosa na cidade, e são uma forma de comunicação com a sociedade mais ampla,  que proporciona experiências de visibilidade, reivindicações, comunhão e aprendizagens, no espaço público. Na praça que hoje é englobada por um bairro de classe média, habitado por uma população predominante ‘branca’, reúnem-se devotos, simpatizantes, curiosos em um forte exemplo de convivência com a diversidade ”“ e de resistência na cidade. Por isso também, a celebração deverá ser eleita como patrimônio cultural do município em 2019, fortalecendo o reconhecimento da cultura afro-brasileira que vence o racismo e as práticas de extermínio. Como nos ensinam as matrizes africanas e ameríndias no Brasil, o contrário da morte é a festa! (SIMAS & RUFINO, 2018).

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Publié-e

2019-12-30

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França, B. Z., & de Oliveira e Silva, F. C. (2019). Noite da Libertação: visibilidade, reivindicações, comunhão e aprendizagem em uma festa afro-brasileira. Revista Calundu, 3(2), 20. https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v3i2.27481

Numéro

Rubrique

Artigos acadêmicos