NOCHE DE LIBERACIÓN: VISIBILIDADES, RECLAMACIONES, COMUNIÓN Y APRENDIZAJE EN UNA FIESTA AFRO-BRASILEÑA

Autores/as

  • Bianca Zacarias França Universidade Federal de Minas Gerais
  • Fernanda Cristina de Oliveira e Silva Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v3i2.27481

Palabras clave:

Fiesta de los Negros Viejos. Patrimonio Cultural Inmaterial. Umbanda. Resistencia.

Resumen

La Fiesta de los Negros Viejos de Belo Horizonte es una celebración sagrada que acontece hace 37 años en la Plaza Treze de Maio, construida para recibir la celebración. La conquista de la plaza y la tradición de la fiesta resultan de una larga trayectória de organización afro-religiosa en dicha ciudad, y son una forma de comunicación con la sociedad más amplia que proporciona experiencias de visibilidad, reivindicaciones, comunión y aprendizajes en el espacio público. En la plaza que hoy es englobada por un barrio de clase media, habitado por una población predominantemente blanca, se reúnen los devotos, los simpatizantes, los curiosos, en un fuerte ejemplo de convivencia con la diversidad - y de resistencia en la ciudad. Por eso a dicha celebración se le debrá elegir patrimonio cultural de la municipalidad, fortaleciendo el reconocimiento de la cultura afro-brasileña que vence el racismo y las prácticas de extermínio. Como nos enseñan las matrices africanas y amerindias en Brasil, ¡lo opuesto a la muerte es la fiesta! (SIMAS & RUFINO, 2018)

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ALMEIDA, Arthur Henrique Nogueira. Preto e velho: agenciamentos de cura e ancestralidade em um terreiro de matriz banto. Monografia apresentada ao curso de graduação em Antropologia da Universidade Federal de Minas Gerais, 2016.

FRANCISCO, Dalmir. Negro, Afirmação política e hegemonia burguesa no Brasil. Dissertação apresentada ao departamento de Comunicação Social da Fafich, UFMG, 1992.

GOLDMAN, Márcio. “A construção ritual da pessoa: a possessão no candomblé”. Religião e Sociedade, 12(1):22-55, 1985.

GOLDMAN, Márcio. Razão e diferença. Afetividade, racionalidade e relativismo no pensamento de Lévy-Bruhl. Rio de Janeiro: Editora Grypho/Editora da UFRJ, 1994.

GOLDMAN, Márcio. KÃ wé Pesquisa. Revista Anual do Núcleo de Estudos Afro-Baianos Regionais da UESC I (1): 132-137, 2003.

JESUS, J. de (2016). “A Máscara”. Cadernos De Literatura Em Tradução, (16). Recuperado de http://www.revistas.usp.br/clt/article/view/115286

LOTT, Wanessa Pires. Tem festa de negro na república branca: o reinado em Belo Horizonte na Primeira República. Tese defendida no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2017.

MARCUSSI, Alexandre Almeida. “Liberdade e Solidariedade: visões sobre o cativeiro em um julgamento afro-baiano do século XVII”. História [online]. 2018, vol.37.

MARTINS, Leda Maria. Afrografias da Memória: o Reinado do Rosário no Jatobá. São Paulo, Perspectiva, Belo Horizonte: Mazza Edições, 1997.

MORAIS, Mariana Ramos de. De religião a cultura, de cultura a religião: travessias afro-religiosas no espaço público. 2014. 362 f. Tese (Doutorado) ”“ Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.

MORAIS, Mariana Ramos de. Nas teias do sagrado: registros da religiosidade afro-brasileira em Belo Horizonte. Mariana Ramos de Morais ”“ Belo Horizonte, MG: Espaço Ampliar, 2010.

NASCIMENTO, Abdias. Genocídio do Negro Brasileiro ”“ Processo de um Racismo Mascarado. Paz e Terra: Rio de Janeiro, 1978.

NOGUEIRA, Guilherme Dantas. “O tempo e seu caráter relacional: ensaio de um aprendizado com um preto velho”. Negros da Universidade de Brasília. 03 e 04 de novembro de 2016 - Instituto de Ciências Sociais da UnB, 2016.

NOGUEIRA, Guilherme. “Na minha casa mando eu”: mães de santo, comunidades de terreiro e Estado. Tese de Doutorado. Universidade de Brasília. Instituto de Ciências Sociais. Departamento de Sociologia. Brasília, 2019.

NOGUEIRA, Nelson Mateus (Tatetu Nepanji). O moxicongo nas Minas Gerais: raízes e tradição. Belo Horizonte: Cabana Nossa Senhora da Glória - Nzo Kuna Nkos’i, 2017.

NUQ, Núcleo de Estudos em Quilombolas e Populações Tradicionais da UFMG. Catálogo das Expressões Culturais Afro-brasileiras. 2012. http://www.saberestradicionais.org/expressoes-culturais-afrobrasileiras-em-bh/

PBH, DIRETORIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, ARQUIVO PÚBLICO E CONJUNTO MODERNO DA PAMPULHA. Quilombos em BH ”“ Dossiê de Registro dos Quilombos Luizes, Mangueiras e Manzo Ngunzo Kaiango como patrimônio Cultural de Belo Horizonte. 2017.

PEREIRA, Josemeire Alves. “Histórias familiares, trajetórias e experiências de liberdade de afrodescendentes em Belo Horizonte, MG”. In Anais do XVIII Simpósio Nacional de História, Florianópolis, 27 a 31 de julho, 2015.

POEL, Francisco van der (Frei Chico). Dicionário da religiosidade popular: cultura e religião no Brasil. Curitiba: Nossa Cultura, 2013.

RHODE, Bruno Faria. “Umbanda, uma Religião que não nasceu: breves considerações sobre uma tendência dominante na interpretação do universo umbandista”. In Revista de Estudos da Religião, 2009, pp.77-96.

SANTOS, Guaraci Maximiano dos. Umbanda, Reinado e Candomblé de Angola: uma tríade Banto na promoção da vida responsável. Belo Horizonte, 2015.

SERRA, Ordep J. Trindade. Águas do Rei. Petrópolis: Vozes, 1995.

SILVA, Elizete. “Irmandade negra e resistência escravizada”. In Sitienbus, Feira de Santana, n.12, pp.55-62, 1994.

SILVA, Rubens Alves da. Negros Católicos ou Catolicismo Negro?. Belo Horizonte: Nandyala, 2010.

SIMAS, Luiz Antônio; RUFINO, Luiz. Fogo no mato: as ciências encantadas das macumbas. Rio de Janeiro: Mórula, 2018.

SOUZA, Laura de Mello e. “Revisitando o calundu”. In: Ensaios sobre a intolerância: inquisição, marranismo e anti-semitismo [S.l: s.n.], 2002.

Publicado

2019-12-30

Cómo citar

França, B. Z., & de Oliveira e Silva, F. C. (2019). NOCHE DE LIBERACIÓN: VISIBILIDADES, RECLAMACIONES, COMUNIÓN Y APRENDIZAJE EN UNA FIESTA AFRO-BRASILEÑA. Revista Calundu, 3(2), 20. https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v3i2.27481

Número

Sección

Artigos acadêmicos