Cura como resistência

Autores/as

  • Guilherme Dantas Nogueira Universidade de Harvard
  • Nilo Sérgio Nogueira Nzo Kuna Nkos’i
  • Ricardo de Moura Associação de Resistência Cultural Afro-brasileira Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente

DOI:

https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v6i2.46610

Palabras clave:

tradición calunduzeira, medicina tradicional calunduzeira, terreiros y salud

Resumen

Este ensayo pretende mostrar cómo las prácticas curativas, a través de la medicina tradicional calunduzeira, fueron empleadas a lo largo de la historia de la resistencia negra en Brasil, apoyando la construcción de las comunidades de terreiro y su heterogénea tradición calunduzeira. Esto se hace, en cuanto a la metodología de trabajo, a través de la revisión de la literatura en textos clásicos y actuales, que abarcan y hacen referencia al debate, en su conjunto; y a través del diálogo con los casos de dos terreiros de Candomblé y Umbanda de Belo Horizonte/MG que se centran en la pandemia y fueron presentados por sus líderes - coautores de este texto - durante el evento "Encontros Afrorreligiosos VI: o povo de santo e a sobrevivência em meio à pandemia". Específicamente sobre los casos discutidos, se muestra, como parte de los resultados, que la medicina tradicional de Calunduzeira, durante la pandemia de COVID-19, en sinécdoque de su historia fundacional, subyace en el trabajo de los terreiros, que no abandonaron sus comunidades y barrios, habiendo buscado apoyar a las personas a enfrentar las dificultades traídas por el contexto de salud, no sólo con hierbas y consejos, también con solidaridad y orientación, que el propio Estado brasileño no proporcionó.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Guilherme Dantas Nogueira, Universidade de Harvard

Pós-doutor em Sociologia. Integrante do Calundu – Grupo de Estudos sobre Religiões Afro-Brasileiras, da Universidade de Brasília. Pesquisador associado (Associate) do Instituto de Pesquisas Afro-Latino-Americanas (ALARI), da Universidade de Harvard. Tata Kambondo da Cabana Senhora da Glória – Nzo Kuna Nkos’i.

Nilo Sérgio Nogueira, Nzo Kuna Nkos’i

Tata Kivonda Kis’ange, da Cabana Senhora da Glória – Nzo Kuna Nkos’i, terreiro de Candomblé e Umbanda de que é dirigente

Ricardo de Moura, Associação de Resistência Cultural Afro-brasileira Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente

Pai Ricardo, líder religioso umbandista e dirigente da Associação de Resistência Cultural Afro-brasileira Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente

Citas

BARROS, Sulivan. Sociabilidades míticas na Umbanda: identidade étnica e consciência subalterna. Série Antropologia, 433, 2010.

BASTIDE, Roger. As Religiões Africanas no Brasil: Contribuição a uma Sociologia da Interpenetração de Civilizações. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1971.

BROWN, Diana. Umbanda: Religion and politics in urban Brazil. Nova York: Columbia University Press, 1994.

FLOR DO NASCIMENTO, Wanderson. Sobre os Candomblés como modos de vida. Ensaios Filosóficos. Rio de Janeiro, Volume XIII, p. 153-170, agosto, 2016.

MARIANO, R. “Laicidade à brasileira: Católicos, pentecostais e laicos em disputa na esfera pública”. Revista Civitas. Porto Alegre, v. 11, n. 2, p. 238-258, mai-ago, 2011.

NOGUEIRA, Guilherme Dantas. Na Minha Casa Mando Eu: mães de santo, comunidades de terreiro e Estado. Tese (Doutorado em Sociologia) – Departamento de Sociologia, Universidade de Brasília, Brasília, p.289. 2019.

NOGUEIRA, Guilherme Dantas. Tradição Calunduzeira: um conceito diaspórico. Arquivos do CMD, v.7, n.2, 78-90, 2020. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/CMD/article/view/31145

SANTOS, Edmar. O poder dos candomblés: perseguição e resistência no Recôncavo da Bahia. Salvador: EDUFBA, 2009.

SEGATO, Rita Laura. Santos e Daimones. Brasília: Editora UnB, 2005. Republicação de livro de 1986.

SILVEIRA, Renato. O Candomblé da Barroquinha: processo de constituição do primeiro terreiro baiano de Keto. Salvador: Edições Maianga, 2006.

Publicado

2023-01-26

Cómo citar

Nogueira, G. D., Nogueira, N. S., & Moura, R. de. (2023). Cura como resistência. Revista Calundu, 6(2), 36–48. https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v6i2.46610