Do Mutue à Consciência Negra: a mutuerização na constituição de sujeitos afrodiaspóricos nos terreiros de Candomblé
MUTUERIZACIÓN EN LA CONSTITUCIÓN DE SUJETOS AFRODIASPÓRICOS EN CANDOMBLÉ TERREIROS
DOI:
https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v5i1.36760Palabras clave:
CONCIENCIA, CANDOMBLÉ, ANCESTRAL, NEGRO, MUTUEResumen
Este artículo tiene como objetivo discutir la noción de persona o constitución del sujeto, como ideología basada en los valores civilizadores africanos construidos en el Candomblé terreiros como propuesta estratégica para combatir la necropolítica, concepto elaborado por Achille Mbembe, pero aquí reflejado con un esquema Diáspora brasileña, más concretamente la amazónica. La toma de la conciencia negra, es decir, la conciencia de uno mismo, del tiempo y espacio al que pertenecemos, se convierte en un proceso esencial de conocimiento de las consecuencias del apagón civilizatorio y la desorientación existencial que ha sufrido la población negra, por lo que es un hito en la ruptura. del pensamiento eurocéntrico al afro perspectivismo. Bajo estos supuestos, este trabajo pasa principalmente por la perspectiva de autores de América Latina, africanos, diaspóricos y sacerdotes en servicios basados ”‹”‹en África a través de Brasil - África. Con el objetivo de relacionar conceptos de colonialidad, ascendencia y conciencia negra como estrategia de cambio, existencia, resistencia y confrontación al escenario político actual, pasando por la reanudación de la historicidad de los pueblos africanos y los procesos migratorios, vías de resistencia desde el colonialismo en el siglo XIX hasta llegar a la formación actual. espacios políticos y cosmológicos autodenominados por Terreiros de Candomblé con una constitución multiverso de sujeto / persona y mutuê (traducido como cabeza bio-ancestral).
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