Memografias de Fé

Autores

  • Denise Maria Botelho Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE

DOI:

https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v4i1.32230

Palavras-chave:

Candomblé. Ativismo. Educação para paz. Mulheres de Axé. Memória.

Resumo

Este é um texto que articula um material autobiográfico, situando minha posição como mulher negra, ativista antirracista e antissexista e, sobretudo, o percurso de minha formação como ialorixá do candomblé. Busco aqui refletir sobre os modos como a trajetória de vida, retomada pela memória, atribui sentidos, inspira lutas, inclusive as nossas mesmas, constrói agendas e posiciona nossas vidas em relação ao gesto da fé, que, no candomblé e em outras religiões de matrizes afro-indígenas, é sempre acompanhado de ações em comunidade. Em função do apelo à memória, este trabalho não trará aportes bibliográficos, mas aqueles que, encarnados na oralidade, trazem elementos da história vivida que penso serem suficientes para articular esse vínculo entre trajetória, luta política e religiosidade. Não se trata de negar a pesquisa, pois eu mesma sou uma pesquisadora, mas em priorizar, nesse relato, o que minha própria história me legou.

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Biografia do Autor

Denise Maria Botelho, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE

Professora Associada do Departamento de Educação da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Professora Orientadora do Programa de Pós-Graduacao em Educação, Culturas e Identidades (UFRPE/Fundação Joaquim Nabuco). Líder do Grupo de Pesquisa em Educação, Raça, Gênero e Sexualidades Audre Lorde.

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Publicado

2020-06-29

Como Citar

Botelho, D. M. (2020). Memografias de Fé . Revista Calundu, 4(1). https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v4i1.32230