Elementos para um debate sobre os brancos e a branquitude no candomblé: identidades, espaços e responsabilidades
DOI:
https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v2i2.15706Palavras-chave:
Candomblé. Branquitude. Racismo. Identidade.Resumo
O presente trabalho busca trazer à luz da discussão acadêmica alguns dos desdobramentos do fenômeno conhecido como embranquecimento do candomblé. Compreendido como um complexo cultural de resistência afro-religiosa em uma sociedade institucional e historicamente racista, o terreiro é um espaço de acolhimento e compartilhamento de vivências que opera por meio da experiência vivencial. Até que ponto a correspondência essencialista entre raça e cultura é saudável para a manutenção dos espaços sagrados afro-brasileiros? O embranquecimento dos terreiros é fenômeno intrinsecamente ligado à presença da branquitude nestes espaços? Como se dá, nestas redomas, a perpetuação de estruturas discriminatórias quando se tornam colonizadas pela branquitude? Quais as problemáticas de uma atuação irresponsável de iniciados no culto com a pele branca? E, por fim, quais as responsabilidades da comunidade para evitar a perpetuação de vícios da branquitude nas casas de axé? ”“ São algumas das provocações que pretende-se esmiuçar e agitar neste breve e inquietante artigo.
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