Faxinando com a vodunsi

Autores

  • Guilherme Dantas Nogueira Calundu - Grupo de Estudos sobre Religiões Afro-Brasileiras. Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v1i1.7623

Palavras-chave:

Candomblé. Mãe candomblecistas. Ogan. Gênero. Faxina.

Resumo

Objetivo com este artigo mostrar que a autoridade de uma mulher candomblecista é construída a partir de uma lógica vivencial, em que posições hierarquicamente mais elevadas são alcançadas a partir de seu tempo de iniciação e da partilha em papeis comunitários e religiosos variados, pelos quais todas devem passar. Isso é parte do longo caminho iniciático candomblecista, que envolve, dentre outros diversos elementos, solidariedade, abraços, rezas e faxinas. Este caminho é debatido no texto e reflexões são apresentadas em caráter decolonial. Como ponto central do debate, narro uma experiência de faxina que vivenciei com uma mãe candomblecista angoleira velha de santo. Alguns elementos e sentimentos presentes nesta interação são apresentados e analisados. O grande respeito e a autoridade que aquela mãe me suscitava, aliado a meu lugar de fala como ogan, deram o tom da interação. O caráter feminino, subversivo e nada ascético do Candomblé complementa o conjunto de observações e considerações tecidas no texto.

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Publicado

2017-07-05

Como Citar

Nogueira, G. D. (2017). Faxinando com a vodunsi. Revista Calundu, 1(1). https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v1i1.7623

Edição

Seção

Artigos acadêmicos

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