A IDENTIDADE DA DISCIPLINA FILOSOFIA E DO DOCENTE NO CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO

Autores

  • Geraldo Adriano Emery Pereira
  • Isabel Thereza de Holanda Freitas
  • João Vitor Freitas Moreira
  • Partrícia Pontes Lopes

DOI:

https://doi.org/10.26512/resafe.v0i21.4621

Palavras-chave:

Educação, Filosofia, Ensino de Filosofia, Identidade, Pensamento

Resumo

O trabalho é um exercício de pensamento referente ao lugar da filosofia no currículo do ensino médio. A investigação considera a recente presença da filosofia como disciplina obrigatória em todas as séries da escola média brasileira. Assim, a condição curricular, e o próprio lugar do docente são ainda uma lacuna a ser preenchida. Para essa “atividade” as provocações de Hannah Arendt e de Gilles Deleuze figuram como o solo conceitual da reflexão.O exercício intelectual de Arendt sobre o “vazio de pensamento” e sua rigorosa análise sobre a faculdade de pensar articuladas com as provocações de Deleuze quanto a compreensão da filosofia como uma “produtora” e articuladora de conceitos, ditaram o caminho que sugere ser a filosofia, enquanto “disciplina”, um parar para pensar como forma de contrapor o pensar ao fluxo laboral de consumo de conteúdos da escola média. Aqui a filosofia enquanto disciplina é uma contemplação tão ativa quanto a ação.

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Como Citar

Pereira, G. A. E., Freitas, I. T. de H., Moreira, J. V. F., & Lopes, P. P. (2014). A IDENTIDADE DA DISCIPLINA FILOSOFIA E DO DOCENTE NO CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO. Revista Sul-Americana De Filosofia E Educação (RESAFE), (21), 3–16. https://doi.org/10.26512/resafe.v0i21.4621

Edição

Seção

Artigos