A CRÍTICA ROMÂNTICA NO PENSAMENTO EDUCACIONAL DO JOVEM BENJAMIN

Autores

  • Priscilla Stuart da Silva

DOI:

https://doi.org/10.26512/resafe.v1i32/33.35120

Palavras-chave:

Crítica, Reforma educacional, Juventude, Formação, Walter Benjamin

Resumo

Este artigo procura abordar a crítica à cultura e às instituições de ensino feitas pelo jovem Benjamin diante das reformas técnicas realizadas no gymnasium e nas universidades alemãs. Benjamin parte da constatação de que há uma atrofia ou esgotamento do sentido formativo nas instituições educativas. Em seus escritos enquanto estudante, Benjamin recupera, com sua crítica, a necessidade de olhar a arte, a literatura, a educação, em suma, toda a cultura humana, como um conjunto reunido de experiências históricas. Em razão desse modo de pensar, o filósofo questiona, através de sua escrita e fala, qual o papel do jovem enquanto crítico. Desse modo, busca-se evidenciar como a necessidade da reforma espiritual é premente e a ideia da crítica do jovem pela sua escrita é indicada como tarefa (Aufgabe).

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Biografia do Autor

Priscilla Stuart da Silva

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina ”‘UFSC (2019). Atualmente é professora substituta do Departamento de Metodologia de Ensino da UFSC.  

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Publicado

2020-11-11

Como Citar

Silva, P. S. da . (2020). A CRÍTICA ROMÂNTICA NO PENSAMENTO EDUCACIONAL DO JOVEM BENJAMIN. Revista Sul-Americana De Filosofia E Educação (RESAFE), 1(32/33), 155–173. https://doi.org/10.26512/resafe.v1i32/33.35120