As neurociências no direito penal

Autores

  • Salomon Augusto Sanchez Sandoval Universidade Nacional Autônoma do México

Palavras-chave:

Neurociências, Neurofenomenologia, Conduta humana, Direito Penal

Resumo

As neurociências e a neuro-fenomenologia alcançaram avanços muito significativos para a compreensão da conduta humana, tais como: saber que a realidade que percebemos e conhecemos é diferente da que existe. Que os universos macro e micro são relativos e incertos e não verdades absolutas. Que a consciência é o resultado final de processos inconscientes. Que as decisões e ações que acreditamos conscientes (com s) se decidem no inconsciente. Que a conciência primária (sem s) é diferente da consciência de ordem superior que implica ser consciente de ser ‘conciente’. Ou que as emoções precedem às decisões e ao que chamamos racional. Estes pressupostos desde a perspectiva da física quântica e as neurociências põem em dúvida toda a teoria do Direito Penal sobre imputabilidade e a construção da chamada verdade jurídica no procedimento penal.

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Biografia do Autor

Salomon Augusto Sanchez Sandoval, Universidade Nacional Autônoma do México

Professor titular C de Tempo Integral Definitivo na Área de Política Criminal do Programa de Pós-graduação em Direito da Faculdade de Estudos Superiores Acatlán, da Universidade Nacional Autônoma do México. Projeto de Investigação: PAPIIT IN 306919 patrocinado pela Direção Geral de Assuntos de Pessoal Acadêmico da UNAM, México.

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Publicado

30.12.2021

Como Citar

SANCHEZ SANDOVAL, Salomon Augusto. As neurociências no direito penal. Revista Latino-Americana de Criminologia, [S. l.], v. 1, n. 2, p. 162–191, 2021. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/relac/article/view/38096. Acesso em: 19 dez. 2024.