Remisión de pena por lectura y las filosofías re en Resolución n.° 391 del Consejo Nacional de Justicia
Palabras clave:
Remisión de pena por lectura, Filosofías re , Resolución N° 391 CNJ, Problema penitenciarioResumen
Este artículo buscó analizar la Resolución nº 391 del CNJ, como normativa dirigida a la regulación de la remisión de la pena por lectura en Brasil, bajo las perspectivas críticas elaboradas por Eugenio Raúl Zaffaroni sobre las filosofías re en la ejecución penal, así como las nociones producidas por Salo de Carvalho y Anabela Miranda Rodrigues. Así pues, se trata de una investigación cualitativa, que adopta la forma de una investigación teórica. Para comprender las cuestiones que rodean el tema, hacemos uso de un marco teórico crítico, a continuación, realizamos un análisis documental de un corpus de documentos públicos sobre la remisión de la pena por la lectura, sin embargo, el enfoque fue la Resolución N º 391 de la CNJ, así como las llamadas filosofías "re" - resocializar, reeducar, readaptar - de los enfoques críticos sostenidos por Zaffaroni. Sin embargo, el objeto se delimitó en la perspectiva del propio derecho, en el sentido del reconocimiento del derecho, la reducción del daño, el uso del instituto y los esfuerzos que se están realizando. De este modo, se pudo comprobar que las filosofías re y el instituto de la remisión de la pena van juntos, no explícitamente, sino con una nueva mirada. Aun así, el instituto tiene muy poca aplicabilidad, dada la complejidad de la cuestión penitenciaria. Sin embargo, por ser reciente merece una gran atención, porque tiene un enorme potencial en relación con la reducción de daños, cuando pensamos en perspectivas de dignificación humana.
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Citas
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