Regulação do lobby no Brasil

Reflexões a partir da Teoria dos Grupos de Mancur Olson

Autores

  • Juliana Melo UFMG / Advocacia Geral da União

Palavras-chave:

lobby, regulação, transparência, democracia, Teoria dos Grupos.

Resumo

 

Propósito ”“ Através do lobby, o poder econômico se articula com o poder político, buscando favorecer seus interesses. Quando essa articulação ocorre sem controle e transparência, acarreta distorções, subvertendo o debate democrático. Este artigo tem por objetivo trazer reflexões sobre a importância de um desenho regulatório para a atividade de lobby no Brasil, a partir da análise do modelo norte-americano e à luz da Teoria dos Grupos desenvolvida por Mancur Olson na ótica da Teoria da Escolha Pública.

Metodologia/abordagem/design ”“ Estudo comparativo que utilizará como base empírica a regulação federal norte-americana sobre lobby, por se tratar de um modelo mundialmente reconhecido e avançado nesta área, e o Projeto de Lei nº 1.202, em tramitação no Congresso Nacional brasileiro. Serão feitos apontamentos e reflexões a partir da análise da Teoria dos Grupos, de Olson, e da Teoria Processual Administrativa da Regulação.

Resultados ”“ Compreender as relações entre o poder público e os agentes privados e analisar a regulação federal norte-americana do lobby possibilitará uma reflexão sobre a relevância da construção de um modelo regulatório brasileiro para a atividade, que favoreça a transparência, sem produzir uma barreira à atuação legítima e democrática de representação de interesses. Essa reflexão perpassa pelo Projeto de Lei nº 1.202, que tramita na Câmara dos Deputados desde 2007, e visa disciplinar o lobby na Administração Pública federal.

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Normas e Julgados:

BRASIL. PL nº 1.202, de 30 de maio de 2007. Disponível em: <https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=353631> Acesso em: 23 de out. de 2019.

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Publicado

2020-04-21

Como Citar

MELO, Juliana. Regulação do lobby no Brasil: Reflexões a partir da Teoria dos Grupos de Mancur Olson. Journal of Law and Regulation, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 164–181, 2020. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rdsr/article/view/28463. Acesso em: 9 nov. 2024.