NAS FRONTERIAS DO CATOLICISMO: O CASO BERGSON
DOI:
https://doi.org/10.26512/2358-82842020e33936Palavras-chave:
Bergsonismo; Mística; Catolicismo; Doutrina; Interpretação.Resumo
Nosso propósito com esse artigo será considerar a que ponto a percepção do fato místico, apreendido no novo horizonte da sua objetivação, dificultou a acolhida da última obra de Bergson, As duas fontes da moral e da religião, pelos intelectuais católicos da época. Foram principalmente os tomistas que ficaram decepcionados pelo fato de não verem na doutrina religiosa de Bergson uma coincidência com a sua teologia racional. Mas, como pretendemos sustentar nesse trabalho, o que foi julgado foi mais o que poderíamos chamar de um bergsonismo retrospectivo ou exterior do que o bergsonismo da audácia, evidenciando assim as ilusões e os erros cometidos pelos pensadores católicos e dando lugar a uma interpretação da teoria bergsoniana que desconhecia sua profunda singularidade.
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