EXU, O SENHOR DA TRANSFORMAÇÂO
DOI:
https://doi.org/10.26512/2358-82842021e40429Palabras clave:
EnglihResumen
O objetivo do artigo é apresentar alguns elementos da espiritualidade afro-brasileira presentes na compreensão da deidade Exu. Pretendemos mostrar uma possível existência de uma natureza dual de Exu a partir de uma reflexão acerca da tradução da sua saudação sagrada e de alguns de seus mitos e lendas. Pretendemos discutir se esta dualidade constitutiva pode ser compreendida a partir da determinação da função de Exu na visão de mundo afro-brasileira. Ao final queremos mostrar que foi por causa de uma interpretação parcial de aspectos de sua dualidade que Exu foi identificado como inimigo do homem. Tal operação serviu a interesses políticos teológicos de inferiorizar as crenças afro-brasileiras. Exu tem um aspecto benfazejo e é por causa de suas qualidades aparentemente opostas que cumpre a função de manter a ordem e criar novas ordenações no mundo fazendo, assim, que a vida possa ser melhor vivida nesse mundo. Exu é o senhor da transformação.
Descargas
Citas
MARTINS, Adilson (2008). Lendas de Exu. Rio de Janeiro: Pallas.
BASTIDE, Roger (1958). O Candomblé da Bahia: rito nagô. São Paulo: Cia das Letras.
FILHO, Aldo Barretti (2010). Dos Yorùbá ao Candomblé Kétu: origens, tradições e Continuidade. São Paulo: Edusp.
MARINS, Luiz L. (2010). “Èsù Òta Òrisà, um estudo de Oríki” in Dos Yorùbá ao Candomblé Kétu: origens, tradições e Continuidade, por FILHO, Aldo Barretti. São Paulo: Edusp: 25-74.
PEIXOTO, Norberto (2016). Exu, o poder organizador do caos. Porto Alegre: Besourobox.
DA SILVA, Vagner Gonçalves (2013). Exu Brasil: o senhor de muitos nomes. Tese apresentada à FFLCH da USP para obtenção do título de Livre Docência em Antropologia. São Paulo.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Brasileña de Filosofía de la Religión
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.