Por uma Interpretação Fenomenológico-Hermenêutica das Confissões de Santo Agostinho
DOI:
https://doi.org/10.26512/2358-82842019e28859Palabras clave:
Confissões; fenomenologia hermenêutica; louvor; liberdade; verdade.Resumen
este artigo pretende propôr o caminho de uma interpretação fenomenológico-hermenêutica das Confissões, de Santo Agostinho. Primeiramente, tenta elucidar o que se tem em mente com uma interpretação fenomenológico-hermenêutica. Depois, procura captar a dinâmica hermenêutica na própria obra e perceber que desafios ela coloca a uma interpretação que se põe em consonância com esta dinâmica hermenêutica e que, desse modo, se faça fenomenológica. Em terceiro lugar, procura pensar o sentido da obra como tal e como um todo, partindo de seu título e tentando captar sua intenção íntima, isto é, seu princípio autogenético. No nome que dá o título à obra se ressalta o fenômeno do louvor, no horizonte da experiência da linguagem. O princípio autogenético da obra procura ser trazido à luz a partir do fenômeno da experiência da libertação para a verdade de Deus, experiência que se dá na dinâmica da fé e da graça.
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