O PANTEÍSMO NA HISTÓRIA DA FILOSOFIA
DOI:
https://doi.org/10.26512/2358-82842016e17366Palavras-chave:
panteísmo, filosofia, Espinosa, Querela do Panteísmo, Schelling.Resumo
O objetivo principal deste artigo é proceder a uma breve investigação do conceito de panteísmo, buscando sua compreensão geral, bem como da utilização deste conceito pela filosofia moderna. Isso será feito através da análise etimológica do termo e da demonstração de algumas de suas ocorrências em diferentes momentos da história da filosofia. Apesar destas ocorrências, trata-se de um conceito que, representando uma alternativa ao teísmo clássico, é utilizado principalmente no âmbito da filosofia e da teologia modernas. A análise do panteísmo moderno se dará a partir de sua associação com Espinosa, considerado o maior representante da doutrina. Em seguida se tratará da Querela do Panteísmo que veio a público em 1785, mostrando as motivações desta famosa disputa, bem como suas consequências, com destaque para a retomada do panteísmo levada a efeito por Schelling em suas Investigações 1809.
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