Diálogos terapêuticos sobre suicídio e o valor da vida no Centro de Atenção Psicossocial
DOI:
https://doi.org/10.26512/rbb.v14iedsup.25198Palavras-chave:
Suicídio. Saúde mental. Intervenção. Cuidados para prolongar a vida. Psicoeducação.Resumo
O suicídio é caracterizado como um fenômeno atual e multicausal, decorrentes de aspectos sociais, culturais, psicológicos, biológicos, religiosos ou outros [1]. A Organização Mundial da Saúde afirma que pessoas atendidas na saúde mental tentam suicídio até 80% mais que as demais, e se somados, os transtornos de humor, de personalidade, esquizofrenia, uso e abuso de drogas, são suas principais causas [2]. Método: encontros semanais em instituição de saúde mental, com pacientes que tentaram suicídio, inicialmente com tema livre, depois os participantes escolheram assuntos relacionados ao suicídio e a valorização da vida. Entre os principais interesses e dúvidas estavam “Por que o paciente se machuca”, “Minha família tem influência para que eu tente me machucar”, “suicídio é hereditário?”, “Qual o meu diagnóstico e como ele afeta para o suicídio?”. Foram elaborados acordos e de não abordagem dos meios contra a vida. No grupo fechado utilizou-se as técnicas do Open Dialogue [3] de intervenção da crise e sequências das atividades.
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Referências
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