O embrião nas fronteiras do humano: ser ou não ser humano, eis a questão
DOI:
https://doi.org/10.26512/rbb.v10i1-4.7700Palavras-chave:
Embrião humano. Moral. Bioética. Ética médica.Resumo
Diante da evolução tecnocientífica na área biomédica, o embrião humano tem sido cercado por diferentes concepções e interesses. O objetivo deste trabalho é traçar um panorama de algumas das concepções existentes sobre o embrião humano na busca de ampliar as discussões sobre o seu estatuto moral. As diferentes tomadas de posição em relação ao embrião se sustentam em argumentos filosóficos e científicos. As justificativas para a consideração do embrião como pessoa humana se sustentam nas questões do direito à vida e dos valores morais contra a coisificação do embrião. A posição contrária alega que não há elementos metafísicos e nem éticos no embrião, não se podendo, portanto, outorgar-lhe o estatuto de pessoa humana. Apesar das concepções inconciliáveis, no futuro essas visões poderão ser reinventa- das de modo complexo em outros contextos socioecológicos.