Bioética e Educação na Formação de Profissionais de Saúde
DOI:
https://doi.org/10.26512/rbb.v14iedsup.25031Palavras-chave:
Bioética. Educação libertadora. Formação na Saúde.Resumo
Veiculamos a Educação Libertadora, teoria proposta por Paulo Freire, para construção de uma sociedade democrática, justa, pluralista, promovendo equidade social para sujeitos coletivos e individuais, respeitando e aplicando na prática os Direitos Humanos através das experiências vividas no ambiente da sala de aula. Portanto essa educação deve ser capaz de desencadear uma visão do todo, de interdependência e transdisciplinaridade além de possibilitar a construção de redes de mudanças sociais que admitam práticas pedagógica, ética, crítica, reflexiva e transformadora, ultrapassando os limites puramente técnicos para efetivamente alcançar a formação do homem como ser histórico inscrito na dialética da ação-reflexão-ação. Os princípios da bioética, sendo eles autonomia, justiça, não maleficência e beneficência possibilita no ensino aprendizagem atender objetivos, desafios e problemáticas sociais de forma holística respeitando os pareceres da Organização Mundial da Saúde no que define saúde como relativo estado de bem estar biológico psicológico social e não meramente ausência física da doença, além de atender os preceitos dos Direitos Humanos no que se refere a diversidades sociais como cor, etnia, gênero e orientação sexual, atuar nas desigualdades sociais como pobreza, analfabetismo, fome, desemprego, e variáveis de saúde como renda, moradia, acesso à saúde, educação, saneamento básico, emprego, transporte, acesso à cultura, lazer sendo eixos fundamentais que garantem a saúde social visto que durante séculos foram realizadas políticas de exclusão no Brasil.