FAUNA EDÁFICA EM SISTEMA AGROFLORESTAL E EM MONOCULTIVO DE CAFÉ CONILON
DOI:
https://doi.org/10.33240/rba.v13i5.22681Resumo
O estado do Espírito Santo é o maior produtor nacional de café conilon (Coffea canephora), cuja produção é concentrada em monocultivos, o que traz reflexos negativos para a fauna edáfica e para a funcionalidade que esses organismos desempenham no solo. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do consórcio do cafeeiro conilon com seringueira, pimenta-do-reino e cacaueiro sobre a meso e macrofauna edáfica no norte do Espírito Santo. Para isso, avaliaram-se um sistema agroflorestal (SAF) e um monocultivo (MONO). As amostragens foram realizadas com armadilhas “Pitfall” em nove pontos equidistantes. Durante 13 meses de amostragens, 84.486 indivíduos foram capturados, sendo 65% no MONO e 35% no SAF. O SAF apresentou maior diversidade de Shannon (H’) e equitabilidade de Pielou (J’) para a comunidade de invertebrados do solo, com valores de 0,68 e 0,55, respectivamente. A abundância da macrofauna de diplópodes e isópodes apresentou maiores índices populacionais observados no período chuvoso e os menores no período seco. A análise multivariada de agrupamento mostrou que, no período seco, o SAF e o MONO formaram um grupo com 92% de similaridade.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Aviso de direitos autorais
Os direitos autorais dos artigos publicados nesta revista permanecem com os autores, com direitos de primeira publicação para a revista.
Licença
Quando publicados nesta revista de acesso aberto, licenciados por meio do CC BY 4.0, os artigos são distribuídos gratuitamente, podendo ser compartilhados e adaptados para qualquer finalidade, inclusive comercial. Como atribuição de uso, a licença exige que seja dado o devido crédito, com um link para a licença e indicação de alterações. Isso não significa que o licenciante endosse o uso das informações do artigo, ou a pessoa que usou essas informações. Implica, também a, impossibilidade de aplicação de medidas legais ou tecnológicas que restrinjam o uso da informação por terceiros.