ÁGUA E ALIMENTOS COMO COMUNS: AÇÕES URBANAS E QUILOMBOLAS PARA UMA TRANSIÇÃO PARADIGMÁTICA AGROECOLÓGICA
DOI:
https://doi.org/10.33240/rba.v15i4.23347Palavras-chave:
Quilombos, Agroecologia, Extensão Universitária, Hortas UrbanasResumo
Neste artigo analisamos como a Covid-19 expõe as fragilidades do paradigma hegemônico agroalimentar e em que medida este é um chamado à proposição de outros paradigmas que se apoiem em novas premissas epistêmicas. Propusemos a conexão entre terra e água, sublinhando a produção agroecológica de alimentos, que explora aspectos de sociabilidade e geração de conhecimentos a partir de dois contextos: as hortas urbanas de São Paulo e a relação água/agricultura nos quilombos de Capela e Moinho (Chapada dos Veadeiros-GO), cujas discussões são entrelaçadas pelas noções teórico-políticas de “comum” e Agroecologia. O diálogo entre conceitos e contextos mostra a potência de uma diversidade convergente para entender cenários complexos de crise socioambiental - e sua interface com alimentação - e apontar caminhos ainda pouco contemplados de gestão dos territórios. O “comum”, materializado em práticas comunitárias, aponta para um mundo pós-pandemia que supere a cisão vida/economia e humano/natureza.
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