A ambivalência discursiva e representacional dos lugares de fala

Autores

  • Phillipp Gripp Universidade Federal de Santa Maria
  • Ada Cristina Machado da Silveira Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.35956/v.21.n1.2021.p.44-61

Palavras-chave:

Lugar de fala, Relações de poder, Mídia, Discurso, Identidade

Resumo

O artigo discute a noção “lugar de fala”, definida como estratégia enunciativa que consagra a articulação entre a manifestação de um sujeito e sua adscrição identitária em situações de comunicação. Relacionam-se categorias como relações de poder, discurso e identidade para debater a desestima aplicada aos que têm sua voz rejeitada por decorrência de manifestação verbal (realizada em conjunto a outrem) a respeito de uma luta que não corresponde ao lugar social que lhes é atribuído. Argumenta-se quanto à lógica ambivalente aplicada no uso da expressão “lugar de fala” no debate teórico e empírico, fragmentado entre perspectivas discursivo-pós-estruturalista e político-representacional.

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Biografia do Autor

Ada Cristina Machado da Silveira, Universidade Federal de Santa Maria

Professora Titular da Universidade Federal de Santa Maria no PPGComunicação, onde desenvolve investigações com incentivo financeiro do CNPq, CAPES, FAPERGS e FAO-ONU. Magister em Periodisme i Ciències de la Comunicació  e Doutora em Jornalismo pela Universitat Autònoma de Barcelona (1998-2000) e em Extensão Rural pela Universidade Federal de Santa Maria (1992). Foi professora visitante na Universidad Nacional de Quilmes e Universidad Nacional de La Plata (Argentina, 2013, 2019). Líder do Grupo de Pesquisa Comunicação, identidades e fronteiras, dedica-se a investigações nos temas de Mídia, Jornalismo, Semiótica, Difusão científico-tecnológica e Comunicação para o desenvolvimento.

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Publicado

2021-07-08

Como Citar

Gripp, P., & Machado da Silveira, A. C. (2021). A ambivalência discursiva e representacional dos lugares de fala. RALED, 21(1), 44–61. https://doi.org/10.35956/v.21.n1.2021.p.44-61

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