O discurso sobre a gestão e a conservação da Amazônia em dois dos principais periódicos científicos internacionais
Palabras clave:
amazonía. análisis del discurso. gestión ambiental. conservación. revista científica.Resumen
Nas últimas décadas a Amazônia tem recebido crescente atenção da comunidade científica. Isso se justifica pela sua magnitude em termos de bioma florestal e complexidade de relações ecológicas e sociais, bem como pela emergência da questão ambiental e da pressão de movimentos sociais. Mas como as revistas mais lidas pela comunidade científica internacional retratam a gestão e a conservação dessa região? Com base na Análise do Discurso, o objetivo desse trabalho é investigar como dois dos principais periódicos internacionais (Nature e Science) retratam a gestão e a conservação dessa região. A partir da apreciação dos textos foram observados aspectos relativos à questão quantitativa e à emergência dos temas mais relevantes, os quais foram agrupados em diferentes categorias de análise. Observou-se que as revistas apresentam uma visão utilitarista da floresta, simplificando processos que acontecem na escala regional, mas que são fundamentais para a compreensão das questões que envolvem a Amazônia.
Descargas
Citas
Anderson, A. & Posey, D.A. (1989). Management of a Tropical Scrub Savanna by the Gorotire Kaiapó of Brazil. In: Posey, D.A.; Balée, W. (eds.) Resource management in Amazonia: indigenous and folk strategies. New York: New York Botanical Garden. p. 159-173.
Alencar, A., Nepstad, D.C., Mcgrath, D., Moutinho, P., Pacheco, P., Diaz, M. C. V. & Soares-Filho, B. (2004). Desmatamento na Amazônia: indo além da “emergência crônica”. Belém: Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia.
Balée, W. (1989). The culture of Amazonian forests. In: Posey, D.A. & Balée, W. (eds.) Resource management in Amazonia: indigenous and folk strategies. New York: New York Botanical Garden. p. 1-21.
Barreto, P., Souza Jr., C., Noguerón, R., Anderson, A. & Salomão, R. (2006). Human pressure on the Brazilian Amazon forests. Belém: IMAZON; Washington: World Resources Institute.
Brasil. (1966). Lei nº 5.173, de 27 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Plano de Valorização Econômica da Amazônia. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/>. Acesso em: 10 abr. 2006.
Brasil. (2008a). Ministério do Meio Ambiente. Mapa de cobertura vegetal dos biomas brasileiros. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/index.phpido=conteudo.monta&idEstrutura=72&idMenu=3813 >. Acesso em: 05 maio 2008.
Brasil. (2008b). Plano Amazônia Sustentável: Diretrizes para o desenvolvimento sustentável da Amazônia brasileira. Brasília: MMA.
Cavalcanti-Schiel, R. (2009). A política indigenista, para além dos mitos da Segurança Nacional. Estudos Avançados, 23 (65): 149-164.
Clement, C.R. (1999). 1492 and the loss of Amazonian crop genetic resources. I. The relation between domestication and human population decline. Economic Botany, 53 (2): 88-202.
Conservation International. (2009). Biodiversity Hotspots. Disponível em: <http://www.biodiversityhotspots.org/Pages/default.aspx>. Acesso em: 20 mai 2009.
Dean, W. (1996). A ferro e fogo: A História e a Devastação da Mata Atlântica Brasileira. São Paulo: Companhia das Letras.
Denevan, W. M. (1992). The pristine myth: the landscape of the Americas in 1492. Annals of the Association of American Geographers, 82 (3): 369-385.
Diegues, A.C.S. (1996). O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hu São Paulo: Hucitec.
Erickson, C.L. (2008). Amazonia: the historical ecology of a domesticated landscape. In: Silverman, H. & Isbell, W. (eds.) Handbook of South American Archaeology. New York: Springer.chap. 11, p. 157-183.
Fairclough, N. (2001). Discurso e mudança social. Trad. Izabel Magalhães. Brasília: Editora Universidade de Brasília.
Fearnside, P. M. (1997). Greenhouse gases from deforestation in Brazilian Amazonia: Net committed emissions. Climatic Change, 35 (1): 321-360.
Ferreira, M.C.L. (2006). Análise do discurso no Brasil: notas à sua história. Grupo de Pesquisa em Estudos do Discurso. Instituto de Letras/UFRG. Disponível em: <http://www.discurso.ufrgs.br/>. Acesso em: 17 jul 2009.
Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO). (2009). State of the world’s forests. Roma: FAO.
Heckenberger, M.J., Russel, J.C., Toney, J.R. & Schmidt, M.J. (2007). The legacy of cultural landscapes in the Brazilian Amazon: implications for
biodiversity. Philosophical Transactions of the Royal Society B, 362 (1478): 197-208.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2004). Indicadores de Desenvolvimento Sustentável ”“ Brasil 2004. Rio de Janeiro: IBGE.
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). (2008). Monitoramento Ambiental da Amazônia por Satélite. Projeto PRODES. Disponível em: <http://www.obt.inpe.br/prodes/prodes_1988_2005.htm>. Acesso em: 02 abr. 2008.
Klink, C. A. & Machado, R. B. (2005). A Conservação do Cerrado Brasileiro. Megadiversidade,1 (1):147-155.
Leff, E. (2001). Saber Ambiental. 3ª Ed. Petrópolis: Vozes.
Lui, G.H. & Molina, S.M.G. (2009). Ocupação humana e transformação das paisagens na Amazônia brasileira. Amazônica, 1 (1): 200-228.
Magalhães, I. (2005). Introdução: A Análise de Discurso Crítica. D.E.L.T.A., 21 (n. esp.): 1-9.
Margulis, S. (2003). Causas do desmatamento da Amazônia Brasileira. Brasília: Banco Mundial.
Moutinho, P. & Schwartzman, S. (2005). Tropical Deforestation and Climate Change. Belém: Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM).
Nature. (2009). About the journal. Disponível em: <http://www.nature.com/nature/about/>. Acesso em: 14 jul 2009.
Orlandi, E.L.P. (2000). Análise de discurso: princípios e procedimentos. 2 ed. Campinas: Pontes.
Resende, V.M & Ramalho, V. (2006). Análise de discurso crítica. São Paulo: Contexto.
Science. (2009). About AAAS. Disponível em: <http://www.aaas.org/aboutaaas/>. Acesso em: 14 jul 2009.
Strehl, L. (2005). O fato de impacto do ISI e a avaliação da produção científica: aspectos conceituais e metodológicos. Ciência da Informação, 34 (1): 19-27.
Van Dijk, T.A. (2008a). Discurso e poder. São Paulo: Contexto.
Van Dijk, T.A. (2008b). Racismo e discurso na América Latina. São Paulo: Contexto.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los/as autores/as conservan los derechos de autor/a y garantizan a RALED el derecho de ser la primera publicación del trabajo al igual que licenciado bajo una Creative Commons Attribution License BY-NC-ND 4.0 que permite a otros compartir el trabajo con un reconocimiento de la autoría del trabajo, copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato.
Os/As autores/as conservam os direitos autorais e garantem a RALED o direito de ser a primeira publicação do trabalho licenciado por uma Creative Commons Attribution License BY-NC-ND 4.0 que permite compartilhar o trabalho com reconhecimento de sua autoria e cópia e redistribuição do material em qualquer meio ou formato.