O bem-viver e as práticas de cuidado com pessoas em deslocamento

Autores

  • Rodrigo Lages e Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil
  • Simone Mainieri Paulon Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil
  • Suellen Ferreira Luz Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil
  • Isadora Manfredi Marques Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil
  • Jenny Ylerat Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil

Palavras-chave:

Bem-viver, Mulheres, Migração, Saúde mental, Sofrimento psíquico

Resumo

O artigo busca problematizar o modo como certas noções de saúde mental e bem-estar se atualizam em práticas de cuidado e são empregadas para interpretar os desafios das experiências migrantes. Discutimos o uso do conceito de saúde mental e de sofrimento psíquico, seja em um modelo biomédico e psiquiátrico, seja em uma perspectiva ampliada de saúde, mostrando suas aproximações e distanciamentos em relação a noção de “bem-viver” presente em algumas críticas decoloniais. Para tanto, distinguimos criticamente o conceito de bem-viver do conceito de “saúde mental” e de “bem-estar”. Propomos, alternativamente e em diálogo com experiências de coletivos interseccionalmente minoritarizados, em especial por razões de gênero, o conceito de bem-viver, para argumentar a favor de uma política integral de cuidado que não condicione a atenção das políticas públicas à conversão dos participantes aos sentidos e valores hegemônicos no país de acolhida. 

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Publicado

2023-12-21

Como Citar

Lages e Silva, R., Mainieri Paulon, S., Ferreira Luz, S., Manfredi Marques, I., & Ylerat , J. (2023). O bem-viver e as práticas de cuidado com pessoas em deslocamento. Périplos: Revista De Estudos Sobre Migrações, 7(2). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/obmigra_periplos/article/view/48682