Mulheres migrantes e o SUS: desafios do cuidado como direito

Autores

  • Rocio del Pilar Bravo Shuña Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, Brasil
  • Luis Guilherme Galeão-Silva Instituto de Psicologia - Universidade de São Paulo, Brasil

Palavras-chave:

Mulheres, Migração, Cuidados, Saúde, Direito

Resumo

Este artigo ressalta a importância de compreender o cuidado em saúde como um direito no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), analisando, a partir de uma perspectiva feminista interseccional e da escrita vivencial, as experiências de dez mulheres migrantes usuárias do SUS. As narrativas revelam os desafios enfrentados ao lidar com atendimentos e estruturas xenófobas, racistas e heteronormativas, que dificultam o acesso aos cuidados, a vinculação com a instituição e colocam em xeque os princípios de universalidade, equidade e integralidade do SUS. Além disso, enfatiza-se que o cuidado em saúde vai além do mero atendimento médico, envolvendo a garantia de recursos materiais para uma vida digna, como alimentação, moradia, transporte acessível e produtos de higiene pessoal. A migração instiga a olhar o cuidado como um direito transnacional, transcendendo fronteiras e exigindo uma abordagem integrada e colaborativa para assegurar sustentabilidade e dignidade às pessoas em situação de migração.

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Publicado

2023-12-21

Como Citar

Bravo Shuña, R. del P., & Galeão-Silva, L. G. (2023). Mulheres migrantes e o SUS: desafios do cuidado como direito. Périplos: Revista De Estudos Sobre Migrações, 7(2). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/obmigra_periplos/article/view/48677