Mulheres migrantes e o SUS: desafios do cuidado como direito
Palavras-chave:
Mulheres, Migração, Cuidados, Saúde, DireitoResumo
Este artigo ressalta a importância de compreender o cuidado em saúde como um direito no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), analisando, a partir de uma perspectiva feminista interseccional e da escrita vivencial, as experiências de dez mulheres migrantes usuárias do SUS. As narrativas revelam os desafios enfrentados ao lidar com atendimentos e estruturas xenófobas, racistas e heteronormativas, que dificultam o acesso aos cuidados, a vinculação com a instituição e colocam em xeque os princípios de universalidade, equidade e integralidade do SUS. Além disso, enfatiza-se que o cuidado em saúde vai além do mero atendimento médico, envolvendo a garantia de recursos materiais para uma vida digna, como alimentação, moradia, transporte acessível e produtos de higiene pessoal. A migração instiga a olhar o cuidado como um direito transnacional, transcendendo fronteiras e exigindo uma abordagem integrada e colaborativa para assegurar sustentabilidade e dignidade às pessoas em situação de migração.
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