Desigualdade de rendimento do imigrante no mercado de trabalho formal brasileiro

Autores

  • João Hallak Neto OBMIGRA
  • André Simões

Palavras-chave:

mercado de trabalho formal imigrante, rendimento do trabalho, desigualdade de rendimentos, migração

Resumo

O resultado das características e tendências do movimento dos trabalhadores imigrantes no mercado formal de trabalho brasileiro apontou para a redução dos rendimentos médios entre 2010 e 2019. No entanto, permaneceu a nítida diferenciação entre os trabalhadores, com os imigrantes da América do Norte,
Europa e Ásia recebendo os mais altos rendimentos. Enquanto as mulheres
receberam cerca de 70% do valor dos rendimentos dos homens, os imigrantes de cor ou raça amarela, em maioria asiáticos, e branca, em maioria europeus e norte-americanos, receberam rendimentos muito superiores aos de cor ou
raça preta, de origem centro-americana ou caribenha e africana em geral, e parda, em grande parte originários da América do Sul. As razões de rendimentos indicaram decréscimo da desigualdade com convergência para rendas inferiores. Entretanto, como relativamente poucos trabalhadores tiveram suas
remunerações preservadas, foi atestado um aumento da desigualdade medida pelo índice de Gini.

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Publicado

2020-12-31

Como Citar

Hallak Neto, J., & Simões, A. (2020). Desigualdade de rendimento do imigrante no mercado de trabalho formal brasileiro. Périplos: Revista De Estudos Sobre Migrações, 4(2), 95–124. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/obmigra_periplos/article/view/34804