Necesitamos preservar las instituciones... ¿y quiénes preservan el patrimonio arqueológico musealizado? Primeras reflexiones sobre el panorama brasileño y español

Autores

  • Alejandra Saladino

DOI:

https://doi.org/10.26512/museologia.v12i24.49071

Palavras-chave:

Gestão, Instituição, Patrimônio arqueológico, Museologia, Arqueologia

Resumo

O presente artigo introduz as primeiras reflexões e resultados alcançados na análise crítica e comparativa sobre a gestão do patrimônio arqueológico nos panoramas brasileiro e espanhol, realizado com o apoio do Programa María Zambrano para a atração de talento internacional do Ministério de Universidades da Espanha. À luz do institucionalismo histórico e mediante técnicas de coleta de dados como observação participante e entrevistas, além da revisão e análise documental e bibliográfica, o estudo exploratório, qualitativo e de estudo de caso partiu das impressões e considerações sobre o estado da arte de ambos os contextos decorrentes da atuação em entidades universitárias e de patrimônio cultural. Nosso objetivo aqui é apresentar uma análise preliminar sobre o estado da arte do patrimônio arqueológico musealizado no Brasil e na Espanha, levando em consideração os aspectos jurídico-legais e institucionais, processos curatoriais e respectivas dimensões museológico-arqueológicas. Os resultados preliminares indicam a urgência de refletirmos e atuarmos sobre os vigentes padrões de comportamento institucionais para a eficácia das normativas, instrumentos, protocolos e metodologias vigentes e também a potência da consolidação da área de interseção entre Arqueologia e Museologia para a gestão do patrimônio arqueológico musealizado sob a égide das boas práticas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALMANSA, Jaime. Arqueología pública y Gestión del patrimonio. Condenados a encontrarse. Debates de arqueologia medieval, n.4, 2014, p. 11-28.

AZNAR GÓMEZ, Mariano et al. Libro verde del Plan Nacional de Protección del Patrimonio Cultural Subacuático Español. Madrid: Ministerio de Cultura, 2009.

BALLART, Joseph. El patrimonio histórico y arqueológico: valor y uso. Barcelona: Editorial Ariel, 1997.

BALERDI, Iñaki Díaz. La memoria fragmentada. Gijón: Ediciones Trea, 2008.

BALERDI, Iñaki Díaz. Otras maneras de musealizar el patrimonio. Bilbao:Artium, 2012.

BARRACA DE RAMOS, Pilar. El patrimonio arqueológico y la legislación sobre el suelo, CuPAUAM, nº21. p. 341-360, 1994.

BOQUEDANO BELTRÁN, María Isabel. Relación, reconocimiento y tutela del patrimonio cultural. Uma mirada desde la Administración: el Área de Protección de la Dirección General de Patrimonio Cultural de la Comunidad de Madrid. KULTURA et al. Complutum, el futuro del passado. Plan Director de la ciudad romana de Complutum, Alcalá de Henares. Alcalá de Henares: Rivadeneyra, 2021, p.21-42.

BRUNO, Cristina. et al. Resiliência do devir: notas sobre o lugar, o papel e a atuação da REMAAE na defesa das coleções arqueológicas e etnográficas brasileiras. Revista da SAB, v.33, n.3, set-dez. 2020, p. 19-42. https://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2019/12/Anais-200anosMuseusBrasil_FINAL.pdf

COSTA, Carlos; COMERLATO, Fabiana. Você me daria um cheque em branco? Um olhar sobre o endosso institucional em projetos de arqueologia. Revista de Arqueologia, v.26, nº 2, 2013, v. 27, nº1, 2014, p.115-131.

COSTA, Carlos. Um grito de sobrevivência: agenciamento das bases jurídico-legais de endosso institucional para a guarda e pesquisa de acervos arqueológicos e a militância político-acadêmica das comunidades arqueológica e museológica. Revista Arqueologia Pública, Campinas, SP, v. 11, n. 2[19], p. 215–253, 2017. DOI: 10.20396/rap.v11i2.8650060. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/article/view/8650060.

GARCÍA VALERO; BOQUEDANO BELTRÁN, Isabel; PASTOR MUÑOZ (cords.). Plan de Fortificaciones de la Guerra Civil (1936-1939) de la Comunidad de Madrid. Madrid: Dirección de Patrimonio Cultural de la Comunidad de Madrid, 2019.

GONÇALVES, Wille de Barros. Ciência do Patrimônio. Associação Nacional de Pesquisa em Tecnologia e Ciência do Patrimônio. s.d. <http://lacicor.eba.ufmg.br/antecipa/index.php/ciencia-do-patrimonio/ >

GUARNIERI, Waldisa Russio. Museologia e museu. BRUNO, Maria Cristina Oliveira (org.). Waldisa Rússio Camargo Guarnieri: textos e contextos de uma trajetória profissional. v.1. São Paulo: Pinacoteca do Estado; Secretaria de Estado de Cultura; Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus, 2010. p.78-85.

HALL, Peter. A., & TAYLOR, Rosemary C. R. As três versões do Neoinstitucionalismo. Lua Nova, 58, 193-223, 2003. https://www.scielo.br/pdf/ln/n58/ a10n58.pdf

LIMA, Tania Andrade. O licenciamento ambiental no IPHAN: o socioambiente em questão. SCHLEE, Andrey Rosenthal (org.). Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, v. 35, 2017, p. 285-320. http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/revpat_35.pdf

LÓPEZ-MENCHERO BENDICHO, Víctor Manuel. Balance. La musealización del patrimonio arqueológico en España en el S. XXI. Vínculos de Historia, nº3, 2014, p.397-401.

LOPES, Rhuan Carlos dos Santos. Arqueologia, licenciamento ambiental e diversidade: os entendimentos sobre patrimônio em Altamira-PA. BELTRÃO, Jane Felipe; LACERDA, Paulo Mandes. Os fios do passado no presente. DOI: 10.48006/978-65-87289-17-5-2

NAVARRO, Óscar; TSAGARAKI, Christina. Museos en la crisis: una visión desde la museología crítica. Museos.es, n. 5-6, p.50-57, 2009-2010.

PADRÓ, Carla. Retos de la museología crítica desde la pedagogía crítica y otras interacciones. Museo y Territorio, n. 4, p.102-114, 2011.

PALET MARTÍNEZ, J.M., Héctor A. Orengo Romeu; NADAL, Jordi Lorenzo. Arqueología y recuperación patrimonial. Barcelona: Universitat Oberta de Catalunya, 2009.

SALADINO, Alejandra. Prospecções: o lugar do patrimônio arqueológicos nas práticas e trajetória do IPHAN. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, 2010.

SALADINO, Alejandra; CAMPOS, Luana. Sobre socialização e musealizaçao na gestão dos bens arqueológicos. Revista Habitus - Revista Do Instituto Goiano De Pré-História E Antropologia, 18(2), 668–685. https://doi.org/10.18224/hab.v18i2.7996

SALADINO, Alejandra; COSTA, Carlos Alberto Santos. E agora, José? Reflexões sobre o estado da arte do patrimônio arqueológico no Brasil. In: CAMPOS, J. B.; PREVE, D. R.; SOUZA, I. F. (org.). Patrimônio Cultural, direito e meio ambiente: um debate sobre a globalização, cidadania e sustentabilidade. Curitiba: Multideia Editora, 2015, p.169-190.

SANTACANA, Joan; CARDONA, Francesc. Museología Crítica. Gijón: Ediciones Trea, 2006.

SANTOS VELASCO, Juan Antonio. Algunas observaciones sobre la actual legislación española de patrimonio arqueológico, Iberia: Revista de la Antigüedad, nº 5, 2002, p. 7-20.

SILVA, Regina Coeli Pinheiro da. Os desafios da proteção legal: uma arqueologia da Lei n. 3.824/61. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Dossiê Patrimônio Arqueológico: os desafios da preservação, Brasília, 2007, p. 59-74.

TEMIÑO, Ignacio Rodríguez; MATAS, Francisco Javier Adamuz. Arqueólogos contra “piteros”, “piteros” contra arqueólogos. ALMANSA, Jaime Sánchez (ed.) Arqueología Pública en España. Madrid: JAS Editora, 2013, p.187-218.

TUDELA, José Aranda. Las exigencias jurídicas del patrimonio arqueológico. DOMÍNGUEZ, Almudena Arranz. (ed.) El patrimonio arqueológico a debate: su valor cultural y económico. Huesca: Gobierno de Aragón; Diputación de Huesca; Instituto de Estudios Aragoneses, 2008, p.23-40.

VALDÉS, A. Roma. El expolio del patrimonio arqueológico español. Patrimonio Cultural y Derecho, n. 6, 2002, p.127-148.

YÁÑEZ, Ana. ¿Cómo consideran los jueces el Patrimonio Mundial y la Arqueología en sus decisiones? Respuesta e incidencia en el planeamiento territorial. CASTILLO, A.M. (ed.) Actas del Primer Congreso Internacional de Buenas Prácticas sobre el Patrimonio Mundial – Arqueología. Madrid: JAS Arqueología, 2012, p.51-65.

YÁÑEZ, Ana. Patrimonio arqueológico y derecho sancionador. Valencia: Tirant lo Blanch, 2018.

Downloads

Publicado

2023-11-17

Como Citar

Saladino, A. (2023). Necesitamos preservar las instituciones. ¿y quiénes preservan el patrimonio arqueológico musealizado? Primeras reflexiones sobre el panorama brasileño y español. Museologia & Interdisciplinaridade, 12(24), 47–71. https://doi.org/10.26512/museologia.v12i24.49071

Edição

Seção

Dossiê Museologias, Coleções e Arqueologias