Potências e desafios da interculturalidade na pesquisa em gestão de acervos arqueológicos
DOI:
https://doi.org/10.26512/museologia.v12i24.48882Palavras-chave:
arqueologia amazônica, patrimônio cultural, curadoria arqueológica, interdisciplinaridade, interculturalidadeResumo
Arqueólogas e arqueólogos que trabalham em instituições centenárias são impelidos a repensar as práticas e políticas curatoriais a fim de alcançar novas ambições que surgem de acervos historicamente acumulados. Reconhecendo a necessidade de renovação, destacarei os esforços na gestão do acervo arqueológico mantido no Museu Goeldi (Belém/Pará/Brasil) para envolver coletivos humanos em perspectivas mais abertas, dialógicas e horizontais. Neste ensaio, procuro apontar a potência que emerge dessas coleções, quando são sujeitas a novas possibilidades de leituras por diferentes coletivos, sejam eles de artistas, cientistas e comunidades. A “redescoberta” dessas coleções requer uma reavaliação da concepção de coleções arqueológicas e seu engajamento com a vida e a sociedade. Quando concebidas em sentido amplo, coleções arqueológicas musealisadas perpassam a materialidade dos objetos e sua documentação, e transbordam em inúmeras camadas, tangíveis e intangíveis, de múltiplas (espirais de) leituras, traduções e ressignificações.
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