O Ateliê Vó Conceição e a musealização em processo no Terreiro da Casa Branca

Autores

  • Marijara Souza Queiroz

DOI:

https://doi.org/10.26512/museologia.v11i22.44707

Palavras-chave:

musealização; traje de Candomblé; Casa Branca; Vó Conceição; memória social.

Resumo

Este artigo analisa a trajetória de Maria Conceição de Oliveira (1911 – 1992), conhecida como Vó Conceição, iniciada em 1938 no Ilê Axé Yá Nassô Oká, Terreiro da Casa Branca, Salvador, Bahia, para a Orixá Nanã. Articula-se essa trajetória ao oficio de costureira e à produção dos trajes de candomblé no próprio Terreiro. Em 2006 o ateliê de costura foi inaugurado como Centro Cultural Vó Conceição, com vistas a dar continuidade aos trabalhos com a comunidade por meio da realização de cursos, palestras, exposição e guarda de trajes e objetos ritualísticos de modo a expressar uma musealização em processo por meio do uso social da memória.

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Biografia do Autor

Marijara Souza Queiroz

Professora Adjunta do Curso de Museologia da Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília (UnB). Doutora em Artes pelo Instituto de Artes da UnB. Mestre em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Graduada em Museologia pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA.

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Publicado

2022-11-20

Como Citar

Souza Queiroz, M. (2022). O Ateliê Vó Conceição e a musealização em processo no Terreiro da Casa Branca. Museologia & Interdisciplinaridade, 11(22), 79–93. https://doi.org/10.26512/museologia.v11i22.44707

Edição

Seção

Dossiê Museu e Patrimônio das Culturas Afrodiaspóricas