A musealização dos escombros
Turvações Estratigráficas entre o saque e a ruína
DOI:
https://doi.org/10.26512/museologia.v9i18.34968Palavras-chave:
Turvações Estratigráficas. Museu de Arte do Rio. Yuri Firmeza. Morro da Providência. Porto Maravilha.Resumo
O presente artigo analisa o processo de pesquisa e a exposição Turvações Estratigráficas (2013), ocorrida no Museu de Arte do Rio - MAR. A partir de uma contextualização do projeto Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, são seguidas as pistas de como os materiais arqueológicos (provenientes da região portuária do Rio) e os escombros provenientes do Morro da Providência foram agentes no espaço do Museu durante Turvações Estratigráficas. Problematiza e refuta o saque onto-epistemológico da condição de escombro para condição de obra de arte produzidos pela musealização dos escombros ao conferi-los “autoria” a Yuri Firmeza e inventariá-los como obra de arte.
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