Museu Inclusivo é Museu Acessível

importância do Design Universal na promoção da acessibilidade na cultura

Autores

  • Renata Andrade UNESP

Palavras-chave:

acessibilidade, diversidade, inclusão, Desenho Universal, gestão inclusiva.

Resumo

Este artigo reflexiona sobre os desafios teóricos e práticos para um museu que se pretenda inclusivo. Inicialmente discutem-se conceitos fundamentais como inclusão, diversidade, acessibilidade e deficiência, à luz da interseccionalidade. Em um segundo momento reflete-se sobre como a relação entre estes conceitos interfere na gestão inclusiva que o museu deve ter como abordagem.  Posteriormente, apresenta-se o Design Universal como método ideal para promover a acessibilidade e a valorização da diversidade em museus. Além do embasamento teórico, evidenciam-se os benefícios da adoção do Design Universal na promoção de ambientes, produtos, serviços, interfaces e aprendizagem acessíveis

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Renata Andrade, UNESP

Filósofa,inclusivista,especialista em Gestão Inclusiva, Diversidade e Acessibilidade. É Mestre em Inclusão e Tecnologia, pós-graduada em Tecnologia Assistiva, em Gestão de RH e Gestão de Negócios. Qualificada em Person-CenterEd Planning, técnica em reabilitação e Universal Design System. Audio descritora pela Audio Description Associates, LLC. Leciona em cursos de pós graduação.

Referências

CAPPLEMAN, J Morgan; COUGHLIN, A. A Personal View of Diversity in the Sociological World, Nexus June 20(2): 16-17, 2008.

CARVALHO, Ana. Museus e Diversidade Cultural: Da Representação aos Públicos. Estudos de Museus, Lisboa: Casal de Cambra; v. 4, 2016.

CHACÓN, Katherine. El papel de los museos en las sociedades. La Roca de Crear, v. 7, 2011. p. 20.

FACCHINI, R. Entre compassos e descompassos: Um olhar para o “campo” e para a “arena” do movimento LGBT brasileiro. Estudos Gays: Gêneros e Sexualidades, Bagoas - n. 3, v. 4, p. 131-158, 2009.

FALK, J. H; DIERKING, L. Learning from museums: Visitor experiences and the making of meaning. Walnut Creek, CA: Alta Mira Press. (2000)

FERNANDES, Edicléa Mascarenhas; ORRICO, Hélio Ferreira. Acessibilidade e inclusão social. Rio de Janeiro: Descubra, 2008.

GUIMARAES, Marcelo Pinto. Desenho universal é design universal: conceito ainda a ser seguido pelas normas técnicas. In: PRADO, Adriana de almeida (et al). Desenho Universal: caminhos da acessibilidade no Brasil. São Paulo: Annablume, p. 45-55, 2010.

HALL, M. Cultural Heritage as Civilising Mission: From Decay to Recovery. Int. J. Herit. Stud. 2017.

IWARSSON, S; STÃ…HL, A. Accessibility, usability, and universal design ”“ Positioning and definition of concepts describing person”“environment relationships. Disability and Rehabilitation, p. 57-66, 2003.

KARAYILANOÄžLU, G. The Analysis Of Interior Organization Changed By ‘New’ Museum Comprehension At Contemporary Art Museums With Examples From Istanbul. Master Thesis: MSGSÜ, 2016.

KOSIK, Karel. Dialética do concreto. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1976

MASON, R. Conflict and Complement: An Exploration of the Discourses Informing the Concept of the Socially Inclusive Museum in Contemporary Britain. International Journal of Heritage Studies. London, n. 1, v. 10, Mar 2004. p. 49”“73

NIGHTINGALE, Eithne; CHANDAN, Mahal. “The Heart of the Matter: Integrating Equality and Diversity into Policy and Practice of Museums and Galleries.” In Museums, Equality and Social Justice, Oxon: Routledge, p. 13”“37. 2012.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde para a Família de Classificações Internacionais. São Paulo: Edusp, 2003.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS [ONU]. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Doc. A/61/611, Nova Iorque, 13 dez, 2006

______. Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Doc. A/61/611, Nova Iorque, 13 dez, 2006

PAGE, Scott E. Diversity and Complexity. Princeton, NJ: Princeton University Press. p. 296, 2010.

PAGE, Scott E. The Diversity Bonus: How Great Teams Pay Off in the Knowledge Economy. Princeton, NJ: Princeton University Press. p. 328. 2017.

PELÚCIO, L. Marcadores sociais da diferença nas experiências travestis de enfrentamento à aids. Saúde e Sociedade, p. 76-85. 2011.

RAPPOLT, G Schlichtmann; DALEY, S. G. Providing access to engagement in learning: The potential of Universal Design for Learning in museum design. The Museum Journal: p. 307-321. 2013.

SASSAKI, Romeu Kazumi. As sete dimensões da acessibilidade. São Paulo: Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, 2015.

STEINFELD, Edward; MAISEL, Jordana. Universal Design: Creating Inclusive Environments. Hoboken: John Wiley & Sons, 2012.

STEINKE, Sara Stocker. Das Museum für alle - Imperativ oder Illusion? Zürich: Internationales Bodensee-Symposium, p. 49, 2016.

USTUN, T. B et al. The International Classification of Functioning, Disability and Health: A new tool for understanding disability and health. Disability and Rehabilitation, 565”“571. 2003.

VERGO, Peter. The New Museology. London: Reaktion Books Ltd. 1889.

WELCH, P; PALAMES, C. A brief history of disability rights legislation in the United States. In Welch, P. (Ed.), Strategies for teaching universal design. Boston, MA: Adaptive Environments Center. 1995.

Downloads

Publicado

2021-11-04

Como Citar

Andrade, R. (2021). Museu Inclusivo é Museu Acessível: importância do Design Universal na promoção da acessibilidade na cultura. Museologia & Interdisciplinaridade, 10(20), 31–50. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/museologia/article/view/33960

Edição

Seção

Dossiê Inclusão em Museus e Diversidade: conceitos, políticas e práticas