Que fazer com o património e as coleções científicas coloniais depois do fim do império?
DOI:
https://doi.org/10.26512/museologia.v6i11.17743Palavras-chave:
Património colonial, Coleções científicas, Ciência colonial, Museus coloniais, PortugalResumo
Em 1975, quando teve lugar a independência das últimas grandes colónias, o governo português decidiu manter de pé a principal estrutura estatal de investigação colonial, com o objetivo de funcionar como um instrumento de cooperação e diplomacia, mudando a sua designação para Instituto de Investigação Científica Tropical. Desligado da sua missão primitiva e com uma estrutura muito pesada e onerosa para as suas novas atribuições, em 2015 este Instituto acabou por ser extinto e incorporado na Universidade de Lisboa. Neste processo, a Universidade integrou um apreciável património, incluindo coleções histórico-científicas e um Jardim Botânico Tropical, que passou a ser gerido conjuntamente com o Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC)/Museus da Universidade de Lisboa. O presente artigo apresenta as principais linhas de orientação para a preservação e valorização deste património no desenvolvimento um programa de atividades científicas, educativas, culturais e lúdicas, no âmbito da difusão da cultura sobre a história e memória da ciência e da técnica nos descobrimentos, na expansão e na colonização portuguesas.
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