Curiosidade e encantamento
a experiência estética dos visitantes de um Museus de Ciênciais
DOI:
https://doi.org/10.26512/museologia.v4i8.16921Resumo
O texto apresenta os resultados do estudo de público realizado em um museu de ciências durante uma pesquisa, na qual se realizou a produção de um artefato interativo para um museu de ciências, percorrendo desde a sua concepção até a recepção pelos visitantes. O artefato foi uma proposta de fornecimento de uma experiência interativa com o conhecimento científico, relacionado as aves do Cerrado. Nas observações do público percebemos comportamentos e falas dos visitantes que denotaram que o contato com o artefato permitiu mais do que uma experiência intelectual com o conhecimento científico, possibilitou uma experiência estética, pelo aflorar das emoções.
Downloads
Referências
ALMEIDA, Adriana Mortara. A observação de visitantes em museus: sobre ratos e seres humanos. Revista Museologia e Interdisciplinaridade, Brasília, v.1, n. 2, p.10-29, 2012.
BAKHTIN, Mikhail. Para uma filosofia do ato responsável. São Carlos: Editora Pedro & João Editores, 2010.
CONE; KENDALL. Space, Time and Family Interaction: Visitor Behavior at the Science Museum of Minnesota. Curator, California, v.3, n. 21, p. 245-58, 1978.
DUARTE JÚNIOR, João Francisco. Fundamentos estéticos da educação. São Paulo: Editora Cortez Autores Associados, 1981.
FALCÃO, Douglas et al. Museus de ciências, aprendizagem e modelos mentais: identificando relações. In: Educação e Museu: a construção social do caráter educativo dos museus de ciências. Rio de Janeiro: Editora Access, 2003.
FALK, John; STORKSDIECK, Martin. Using the contextual model of learning to understand visitor learning from a science center exhibition. Science Education, Estados Unidos, v. 89, p.744”“778, 2005.
KÖPTCKE, Luciana Sepúlveda. Observar a experiência museal: uma prática dialógica. Caderno do Museu da Vida, Rio de Janeiro, p. 5-21, 2003.
LARROSA, Jorge. Tremores: escritos sobre experiência. Tradução Cristina Antunes, João Wanderley Geraldi. 1. ed., Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
MCLEAN, Kathleen. Planning for people in museum exhibitions. Washington: Association of Science-Technology Centres, 1993.
NASCIMENTO, Silvânia Sousa do; VENTURA, Paulo César Santos. Mutações na construção dos museus de ciências. Proposições, Campinas, n. 1 (34), p.126-138, mar. 2001.
NAVARRO, Guillermo. Museos de ciência interactivos: ¿Ciencia o arte? Revista de Museología, México, n. 44, p. 22-29, 2009.
STUDART, Denise Coelho; ALMEIDA, Adriana Mortara; VALENTE, Maria Esther Pesquisa de público em museus: desenvolvimento e perspectivas. In: Educação e Museu: a construção social do caráter educativo dos museus de ciências. Rio de Janeiro: Editora Access, 2003.
STUDART, Denise Coelho. Museus e famílias: percepções e comportamentos de crianças e seus familiares em exposições para o público infantil. História, Ciências, Saúde ”“ Manguinhos, Rio de Janeiro, v.12 (suplemento), p.55-77, 2005.
VALADÃO, Rafael Martins; FRANCHIN Alexandre Gabriel; MARÇAL JÚNIOR, Oswaldo. A avifauna no Parque Municipal Victório Siquierolli, zona urbana de Uberlândia (MG). Biotemas, n.1, p.81-91, mar. 2006.
VIANNA, Heraldo Marelim. Pesquisa em educação: a observação. Brasília: Editora Liber Livro, 2007.
WAGENSBERG, Jorge. Principios Fundamentales de la Museologia Científica Moderna. Alambique ”“ Didáctica de Las Ciencias Experimentales, Barcelona, n. 26, p. 15-19, out/nov. 2000.
______. O gozo intelectual: teoria e prática sobre inteligibilidade e a beleza. Campinas: Editora da UNICAMP, 2009.