A Antropologia ainda precisa de museus?

Autores

  • Nélia Dias Instituto Universitário de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.26512/museologia.v2i4.16365

Resumo

O presente artigo busca mapear a relação entre a antropologia e o museu por meio de uma cartografia individual orientada pela pesquisa e pelo ensino na área de Museologia em Portugal. Alguns questionamentos são elencados para compreender, entre outras coisas, se um museu de antropologia é sinônimo de uma museologia antropológica. Nesta trajetória abriram-se pesquisas em diferentes museus como: Musée du quai Branly e o Musée de l’Homme na França. Pesquisas que visaram analisar as implicações epistemológicas do saber antropológico preconizado pelas instituições.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

DIAS, N. Le Musée d’ethnographie du trocadero (1878-1908):anthropologie et museologie en France. Paris: Editions du CNRS, 1991.

DIAS, N. ‘Does anthropology need museums?’: teaching ethnograhic museology in Portugal, thirty years later. In: BOUQUET, M. (Ed.). Academic anthropology and the museum. New York: Berghahn Books, 2001a. p. 92-105.

DIAS, N. Esquisse ethnographique d’un projet: le musée du Quai Branly. French Politics, Culture & Society, v. 19, n. 2, p. 81-101, 2001b.

DIAS, N. Une place au Louvre. In: GONSETH M. O.; HAINARD, J. (Ed.). Le musee cannibale. Neuchâtel: Musée d’Ethnographie de Neuchâtel, 2002. p. 15-29.

DIAS, N. Ethnographie, art, arts premiers: la question des désignations. Arquivos do Centro Cultural Calouste Gulbenkian, v. 45, p. 3-13, 2003.

DIAS, N. What’s in a name?: anthropology, museums and values. In: GREWE G. (Ed.). Die Schau des Fremden. Ausstellungskonzepte zwischen Kunst, Kommerz und Wissenschaft. Stuttgart: Franz Sterner Verlag, 2006. p. 169-185.

DIAS, N. Des ‘arts méconnus’ aux ‘arts premiers’: inclusions et exclusions en anthropologie et en histoire de l’art. Histoire de l’Art, n. 60, p. 5-13, 2007a.

DIAS, N. Le musée du quai Branly: une généalogie. Le Débat, n. 147, p. 65-79, 2007b.

DIAS, N. Cultural difference and cultural diversity: the case of the musée du quai Branly. In: SHERMAN, D. J. (Ed.). Museums & difference. Bloomington: Indiana University Press, 2008. p. 124-154.

DIAS, N. Double erasures: rewriting the past at the musée du quai Branly. Social Anthropology, v. 16, n. 3, p. 1-12, 2008.

LEAL, J. O povo no museu. Museologia.pt. (No prelo).KAPLAN, F. Museum anthropology. In: LEVINSON, D.; EMBER, M. (Ed.). Encyclopaedia of cultural anthropology. New York: Henry Holt and Co, 1996. p. 813-817.

MACDONALD, S. Behind the scenes at the science museum. Oxford: Berg, 2002.

MACDONALD, S. Review article: reviewing museum studies in the age of the reader. Museum and Society, v. 4, n. 3, p. 166-172, 2006.

MUSEU de arte popular: extinguir, metamusealizar, redinamizar? Etnográfica, v. 13, n. 2, p. 465-480, 2009. MUSEU e património imaterial: agentes, fronteiras, identidades. Lisboa: Instituto dos Museus e da Conservação, 2009.

STARN, R. A historian’s brief guide to the new museum studies. American His-torical Review, p. 68-98, February 2005.

THOMAS, N. The museum as method. Museum Anthropology, v. 33, n. 1, p. 6-10, 2010.Artigo recebido em junho de 2013. Aprovado em agosto de 2013

Downloads

Publicado

2013-10-08

Como Citar

Dias, N. (2013). A Antropologia ainda precisa de museus?. Museologia & Interdisciplinaridade, 2(4). https://doi.org/10.26512/museologia.v2i4.16365

Edição

Seção

Artigos