Quando o artista trama uma imaginação museal. Antônio Bandeira e a criação do Museu de Arte da Universidade do Ceará

Autores

  • Carolina Ruoso Universidade de Paris

DOI:

https://doi.org/10.26512/museologia.v2i3.15784

Palavras-chave:

Imaginação museal. Museus de arte. Cadinho de raças. História dos museus. Museu Universitário.

Resumo

O presente artigo busca investigar na obra do artista Antônio Bandeira os indícios da sua imaginação museal. Analisa o pintor e a sua participação no fazer-se do mundo das artes em Fortaleza, antes da criação do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará. E procura interpretar o significado de cadinho, este objeto-conceito, presente de maneira marcante na vida e na obra do artista. Na relação com a sua história familiar: a fundição do pai, o conhecimento do conceito de cadinho de raças entre os artistas ligados ao Bandeira, bem como críticos de arte e nos escritos autobiográficos de Bandeira. O artigo procura historicizar o conceito de cadinho de raças e sua repercussão no Brasil, como argumento que fundamentou a invenção de uma identidade nacional Brasileira, baseada na homogeneidade cultural. Procurando estabelecer semelhanças e diferenças entre a apropriação de Bandeira do cadinho e o projeto da nação brasileira. Para apontar algumas possíveis definições para o que viria a ser o museu-cadinho de Antônio Bandeira.

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Publicado

2013-06-03

Como Citar

Ruoso, C. (2013). Quando o artista trama uma imaginação museal. Antônio Bandeira e a criação do Museu de Arte da Universidade do Ceará. Museologia & Interdisciplinaridade, 2(3), 31. https://doi.org/10.26512/museologia.v2i3.15784

Edição

Seção

Artigos