Monoparentalidade (tri)vial: um paradoxo?

Auteurs-es

  • João Carlos Cattelan Unioeste - Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI :

https://doi.org/10.26512/les.v21i2.27274

Mots-clés :

Monoparentalidade; Biparentalidade; Multiparentalidade.

Résumé

Busco examinar as formas de parentalidade, especialmente, a monoparental, que resiste à evidência de que a tessitura familiar e a socialização da criança ocorrem de forma mais complexa do que a que a situa ao lado da constituição heterossexual, com áreas de especialidade para cada gênero. Contra o imaginário que cinde as “competências” do homem e da mulher (para o que contribuem os dados que analiso), impondo-lhes uma atividade específica, atento para a biparentalidade e para multiparentalidade e postulo que homens e mulheres, mesmo solitariamente, podem suprir o cuidado da criança, sem gerar, como às vezes é defendido, indivíduos desajustados socialmente.

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Publié-e

2020-12-31

Comment citer

Cattelan, J. C. (2020). Monoparentalidade (tri)vial: um paradoxo?. Cadernos De Linguagem E Sociedade, 21(2), 4–19. https://doi.org/10.26512/les.v21i2.27274