Repense y la urgente demanda negrolingüística

Autores/as

  • Fernanda de Oliveira Cerqueira Universidade Federal da Bahia
  • Larissa Da Silva Fontana Universidade Estadual de Campinas
  • Rogério Modesto Universidade Estadual de Santa Cruz

DOI:

https://doi.org/10.26512/les.v23i2.43480

Palabras clave:

Repense, Lenguaje, Raza, Epistemicidio, Negrolingüística

Resumen

Este trabajo presenta un inventario de REPENSE – Red de Investigadores Negros en Estudios del Lenguaje. Reflexionando sobre su creación y acciones, surgen lineamientos sustantivos: la valorización de la articulación entre racialidad y lenguaje en los estudios del lenguaje y la (no) visibilidad de los intelectuales negros en este campo. En este inventario, abogamos en defensa de la asociación entre raza y lengua en sus áreas de actuación y defendemos la lucha contra el epistemicidio. La historización de la red permite tales discusiones y marca un camino en busca de un espacio de movilización cuya ocupación es cada vez más necesaria.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Fernanda de Oliveira Cerqueira, Universidade Federal da Bahia

Doutora e mestra em Letras (Língua e Cultura), na linha de Variação da Língua Portuguesa e Teoria da Gramática, pelo PPGLinC/UFBA. Licenciada em Letras Vernáculas pela UFBA. Possui experiência docente na educação básica e superior. Atua com Linguística Gerativa, Sociolinguística, Raciolinguística e Ensino de Gramática. É membra fundadora da REPENSE – Rede de Pesquisadores Negres de Estudos da Linguagem.

Larissa Da Silva Fontana, Universidade Estadual de Campinas

 Doutoranda em Linguística pelo IEL/Unicamp, mestra em Linguística pela mesma Instituição. Licenciada em Letras pela Unioeste, Campus de Cascavel. Pesquisa, na Análise do Discurso Materialista, as diversas designações que envolvem o processo de racialização de mulheres negras brasileiras em diferentes momentos da história do Brasil. É membra fundadora da REPENSE – Rede de Pesquisadores Negres de Estudos da Linguagem. E-mail: larissa_svfontana@hotmail.com.

Rogério Modesto, Universidade Estadual de Santa Cruz

Doutor e mestre em Linguística pelo IEL/Unicamp. Graduado em Letras Vernáculas - Licenciatura e Bacharelado pela UFBA. Professor do Departamento de Letras e Artes da Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC. Realiza pesquisa em Análise de Discurso de perspectiva materialista e em História das Ideias Linguísticas, buscando compreender o funcionamento dos discursos racializados na formação social brasileira. É membro fundador da REPENSE – Rede de Pesquisadores Negres de Estudos da Linguagem.

Citas

AKOTIRENE, Carla. O que é interseccionalidade? Coleção Feminismos Plurais. Belo Horizonte: Editora Letramento, 2018.

ALBUQUERQUE, Wlamyra. O jogo da dissimulação: Abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

ALIM, H. Samy. Introducing Raciolinguistics: Racing language and languaging race in hyperracial times. In: ALIM, H. Samy; RICKFORD, John R.; BALL, Aretha F. (orgs.). Raciolinguistics. How langanuage shapes our ideas about race. 1 ed. Oxford/New York: Oxford University Press, 2016, p. 1-30.

ALMEIDA, Silvio. O que é racismo estrutural? Coleção Feminismos Plurais. Belo Horizonte: Editora Letramento, 2018.

AUROUX, S. A revolução tecnolótica da gramatização. 2. ed. Campinas: Ed. da Unicamp, 2009.

BAIRROS, Luiza. Nossos feminismos revisitados. In: RIBEIRO, Matilde (Org.). Revista Estudos Feministas, Dossiê Mulheres Negras, Florianópolis, v.3, n.3, 1995.

BORGES, Roberto Carlos da Silva; MELO, Glenda Cristina Valim de. Quando a raça e o gênero estão em questão: embates discursivos em rede social. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, n. 27, v. 2, 2019, p. 1-12.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Ministério da Economia (ed.).

Desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil. 41. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2019. 12 p. (Estudos e pesquisas. Informação demográfica e socioeconômica). Disponível em:

https://bit.ly/3sX0Jog. Acesso em: 04 jan. 2021.

______. Lei nº. 12.711. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. DF: Presidência da República, 2012.

CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

CERQUEIRA, Fernanda de Oliveira. Lélia Gonzalez e o Pretuguês: do racismo e sexismo ao epistemicídio. In: CARVALHO, D.; LIMA, P. E. (Orgs.). Linguagem, gênero e sexualidade. Salvador: Edufba, no prelo.

CHARITY-HUDLEY, Anne H.; MALLINSON, Christine; BUCHOLTZ, Mary. From theory to

action: working collectively toward a more antiracist linguistics (response to commentators). Language, v. 96, n. 4, 2020.

CRENSHAW, Kimberlé Williams. Mapping the margins: intersectionality, identity politics, and the violence against women of color. Stanford Law Review, 1991, v. 43, n. 6, p. 1241–1299.

DAVIS, Angela. Mulheres, Raça e Classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo:

Boitempo, 2016 [1981].

FANON, Frantz. Os condenados da terra. Tradução de José Laurênio de Melo. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira S. A., 1968.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro, Graal, 1979.

GABY, Alice; WOODS, Lesley. Toward linguistic justice for Indigenous people: A response to Charity Hudley, Mallinson, and Bucholtz. Language, v. 96, n. 4, 2020, p. e268-e280.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: GONZALEZ, Lélia. Por um

feminismo afro latino americano. Ensaios, intervenções e diálogos. RIOS, Flávia; LIMA, Márcia (Org.). Rio de Janeiro: Zahar, 2020 [1983]. p. 75-93.

HALL, Stuart. A identidade em questão. In: HALL, S. A identidade cultural na pós modernidade. Rio de Janeiro: DP&A editora, 1992, p.7-13.

HALL, Stuart. Da diáspora: identidade e mediações culturais. In: SOVIK, Liv (Org.). Tradução de Adelaine Resende [et al.]. Belo Horizonte: Editora UFMG; Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2003.

HILL COLLINS, Patricia (1990). Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. Tradução Jamille Pinheiro Dias. São Paulo: Boitempo, 2019.

Hooks, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013.

KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação: episódios de racismo cotidiano. Tradução de Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Editora Cobogó, 2019.

LEONARD, Wesley Y. Insights from Native American Studies for theorizing race and racism in linguistics (Response to Charity Hudley, Mallinson, and Bucholtz). Language, v. 96, n. 4, p. e281-e291, 2020.

MBEMBE, Achille. A crítica da razão negra. Lisboa: Antígona, 2014.

MODESTO, Rogério. Os discursos racializados. Revista da Abralin. v. 2, n. 20, 2021, p. 01-19.

NASCIMENTO, Gabriel. Racismo Linguístico: os subterrâneos da linguagem e do racismo. Belo Horizonte: Letramento, 2020.

RAJAGOPALAN, K. The English Language, Globalization and Latin America: possible lessons from the ‘uter Circle. In: OMINYI, T.; SAXENA, M. (Eds.). Forthcoming: World Englishes and Globalization, 2010.

REDE DE PESQUISADORES NEGRES DE ESTUDOS DA LINGUAGEM. Manifesto de Lançamento da REPENSE - Rede de Pesquisadores NegreS de Estudos da Linguagem. Repense. Disponível em: https://www.repense.org/p/manifesto.html. Acesso em: 29 jan. 2022.

RIBEIRO, Djamila. Quem tem medo do feminismo negro? São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

RISÉRIO, Antônio. Racismo de negros contra brancos ganha força com identitarismo. Folha de São Paulo, 2021. Acesso em 27 de janeiro de 2022. Disponível em:

ttps://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2022/01/racismo-de-negros-contra-brancos-ganha-forca-com-identitarismo.shtml

SAN’TANNA, Lívia Vaz. Ações Afirmativas: aplicação às políticas de saúde para população negra. Dissertação de Mestrado, FDUFBA: UFBA, 2006.

SANTOS, Dayane Brito Reis. Para além das cotas raciais: a permanência dos estudantes negros no ensino superior como política de ação afirmativa. Tese de Doutorado, FACED: UFBA, 2009.

SANTOS, Boaventura Sousa. Pela Mão de Alice. São Paulo: Cortez Editora, 1995.

SANTOS, Boaventura Sousa. Democratizar a democracia: os caminhos da democracia

participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

SOUZA, Ana Lúcia S. Letramentos de reexistência: poesia, grafite, música, dança. São Paulo: Parábola, 2011.

Publicado

2022-12-27

Cómo citar

de Oliveira Cerqueira, F. ., Da Silva Fontana, L., & Modesto, R. (2022). Repense y la urgente demanda negrolingüística. Cadernos De Linguagem E Sociedade, 23(2), 199–216. https://doi.org/10.26512/les.v23i2.43480

Número

Sección

Dossiê Questões Raciais, em intersecção, como agentes de transformação no campo