Geografia e narrativas de viagem como ferramentas imperialistas

Autores/as

  • Souzana Mizan Faculdades Metropolitanas Unidas ”“ FMU/SP

DOI:

https://doi.org/10.26512/les.v13i1.11827

Palabras clave:

narrativas de viagem. geografia. imperialismo. ideologia. cultura.

Resumen

Narrativas de viagem e a geografia são consideradas, nos dias de hoje, como maneiras de conhecer povos e lugares de locais remotos do nosso mundo globalizado (Holland e Huggan, 2000: 2). Contudo, é de suma importância para o nosso entendimento do imperialismo e seu aparato reconhecer que a geografia e as narrativas de viagem foram usadas no percurso da história como ferramentas para articular a autoridade de status quo (Pratt, 1992). Este artigo traça uma breve genealogia desses gêneros textuais com o objetivo de discutir e mostrar que geografia e narrativas de viagem empregam um tipo de discurso que sustenta ideologias dominantes. Examinamos o arcabouço conceitual dessas instituições científicas, cuja aparente objetividade e inocência embaçam os conceitos hegemônicos nos quais seus discursos são fundados. Sugerimos que seus sistemas de pensamento são formados pelo contexto social que "polui" suas representações.

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Biografía del autor/a

Souzana Mizan, Faculdades Metropolitanas Unidas ”“ FMU/SP

Doutora em Estudos Linguísticos e Literários de Língua Inglesa pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. É docente de Língua Inglesa e Literatura em Inglês nas Faculdades Metropolitanas Unidas e pesquisadora com focos de interesse em língua, letramento crítico, cultura e imagem.  

Citas

Geertz, C. The Interpretation of Cultures. Basic Books: New York, 1973.

Holland, P. and Huggan, G. Tourists with typerwriters: Critical reflections on Contemporary Travel Writing. University of Michigan Press, 2000.

Latour, B. We Have Never Been Modern. trans. Catherine Porter. Harvard University Press: Cambridge, Massachusetts. 1993.

Pratt, M. L. Imperial Eyes: Travel Writing and Transculturation. New York: Routledge, 1992.

Said, E. Culture and Imperialism. New York: Vintage Books, 1994.

Stafford, R. A. “Scientific Exploration and Empire”, The Oxford History of the British Empire (Volume III): The Nineteenth Century, Porter Andrew, ed. Oxford University Press, Oxford and New York, 1999.

Publicado

2012-07-03

Cómo citar

Mizan, S. (2012). Geografia e narrativas de viagem como ferramentas imperialistas. Cadernos De Linguagem E Sociedade, 13(1), 150–162. https://doi.org/10.26512/les.v13i1.11827

Número

Sección

Artigos de pesquisa