IDENTIDADE E LINGUAGENS ESPECIAIS: UMA PERSPECTIVA ECOLINGUÍSTICA

Autores

  • Ludmila Pereira de Almeida Universidade Federal de Goiás
  • Elza Kioko N. N. do Couto Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.26512/les.v14i1.22189

Palavras-chave:

Linguagens especiais. Diversidade linguística. Identidade.

Resumo

Tendo como base que um ecossistema linguístico funciona de acordo com o tripé da Ecologia fundamental da língua (EFL), em que Língua, Povo e Território procuram formar uma unidade, temos como objetivo principal neste texto discutir a questão das ecologias linguísticas complexas e,como as linguagens especiais se constituem e formam a identidade de seu falante, na perspectiva ecolinguística. Para isso, tomamos como principal fundamentação teórica, entre outros autores, Couto (2007), o qual forma a base deste artigo no âmbito da Ecolinguística, Cabello (2002), relacionando-o especificamente com as linguagens especiais e Hall (2007) que trata da formação da identidade no contexto pós-moderno. Assim, teremos como resultado das interações entre ecossistemas linguísticos, a formação de diferentes EFLs que poderão convergir em linguagens especiais como os jargões e as gírias. Além disso, as linguagens especiais constituem diferentes identidades a fim de representarem os sujeitos de determinado grupo social e linguístico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ludmila Pereira de Almeida, Universidade Federal de Goiás

Pesquisadora/estudante de Graduação no Curso de Letras, membro do NELIM”“ Núcleo de Estudos de Ecolingística e Imaginário da Universidade Federal deGoiás (UFG).

Elza Kioko N. N. do Couto, Universidade Federal de Goiás

Doutorado e Mestrado em Linguística na PUC-SP. Professora de Linguística daUFG. Fundadora do NELIM ”“ Núcleo de Estudos de Ecolinguística e Imaginário,na UFG onde atua como docente na Graduação e na Pós-Graduação.  

Referências

CABELLO, A. R. G. Linguagens especiais: Realidade linguística operante. Uniletras, 2002.

COUTO, H. H. Ecolinguística: estudos das relações entre língua e meio ambiente. Brasília: Thesaurus, 2007.

MURATA, E.K.N.N. Gíria: Vocábulo de identificação e autodefesa. Revista eletrônica Temática. 2008.

REICH, U. Mille plateaux linguistiques. Competência poligramatical e socioindexicalidade em megalópoles latino-americanas. In: LOPES, C. R. S; REICH, U. (Org.). Variação linguística em megalópoles latino-americanas.

Munique: Lincom Europa (Neue Romania, 39), 2009, p. 287-299.

REMENCHE, M.L.R. Gíria: A linguagem no sistema penitenciário. Disponível em http://www.gel.org.br/estudoslinguisticos/volumes/32/htm/comunica/ci164.htm. Acessado em: 05/07/2012

REVISTA DISCUTINDO LÃNGUA PORTUGUESA. Código das celas: A gíria que saiu da marginalidade para dominar as ruas e a mídia. Ano 2-nº7.Editora Escala Educacional.

VERSOLATO, C. O uso do juridiquês. 2010. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/o-uso-do-juridiques/48139/#ixzz1zav20wpk.Acessado em: 03/07/2012.

Downloads

Publicado

2013-06-28

Como Citar

Almeida, L. P. de, & Couto, E. K. N. N. do. (2013). IDENTIDADE E LINGUAGENS ESPECIAIS: UMA PERSPECTIVA ECOLINGUÍSTICA. Cadernos De Linguagem E Sociedade, 14(1), 107–116. https://doi.org/10.26512/les.v14i1.22189

Edição

Seção

Artigos de pesquisa